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A padronização de uma solução tem pro finalidade determinar concentração real de um soluto em uma solução.
Conhecer a concentração real é importante quando a solução será utilizada para fins quantitativos, ou seja, ela será usada para análises quantitativas como, por exemplo, em titulações.
A padronização, também chamada de fatoração, é feita por comparação com outra solução padronizada ou por titulação ou comparação com um padrão primário.

Um padrão primário é um composto com pureza suficiente para permitir a preparação de uma solução padrão mediante a pesagem direta da quantidade da substância, seguida pela diluição até um volume definido de solução. A solução que se obtém é uma solução padrão primária.

Um padrão secundário é uma substância que pode ser usada nas padronizações, cujo teor da substância ativa foi determinado pela comparação contra um padrão primário; ou seja, uma solução padrão secundária é aquela na qual o soluto dissolvido foi determinado não pela pesagem direta, mas pela titulação de um volume da solução contra um volume conhecido de uma solução padrão primário.

Substâncias que são instáveis, e podem se degradar ou sofrer qualquer tipo de alteração pelo simples fato se estar armazenado não pode ser considerado um padrão primário, pois não se pode garantir a sua pureza ao longo do tempo, e portanto, uma solução dessa substância deve ser padronizada.
Por exemplo, uma solução de NaOH pode ser utilizada para se determinar a acidez de uma amostra, mas para que essa determinação seja verdadeira, é necessário conhecer a concentração exata da solução de NaOH.
O NaOH é muito reativo, e reage com o CO2 do ar formando carbonato de sódio, de maneira que não podemos assegurar sua pureza.
Então, a solução de NaOH deve ser padronizado pela titulação de um padrão primário, no caso o biftalato de potassio.

Substâncias padrões de trabalho são aquelas que apresentam um grau de pureza em torno de 100% com erro entre 0,05; são

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