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Porta dos fundos vira caso de justiça e o resultado traz uma grande noticia
Você viu aqui que um cidadão (identificado pela revista Veja como Anderson Alves) entrou com um pedido na Justiça para que o vídeo “Rola”, do Porta dos Fundos, fosse banido da internet. Mas nada feito. Isso porque o Ministério Publico rejeitou o pedido de remoção do vídeo dizendo que a reclamação não tem nenhum tipo de relação como a “defesa do consumidor”, já que o vídeo não comercializa nada e então sugeriu que Anderson entrasse com um pedido no Fórum da Infância e Juventude ou fosse arrumar uma trouxa de roupa pra lavar.
Anderson fala que o vídeo é um atentado à moral e aos bons costumes e acha que ele deveria ser liberado só pra maiores de 18 anos por ser um perigo pras crianças devido ao conteúdo “apelativo” e de “humor baixo”. “Não quero que meu sobrinho entre em uma sala e pergunte, ‘A senhora aceita rola? O Youtube poderia pedir à pessoa que se logasse no site para assistir”, diz ele. “Não sou nenhum puritano, mas o Brasil está perdendo o bom senso. Uma criança repete tudo o que vê e ouve.”, completa.
Porém, ele mesmo diz que quando criança também contava piadas sujas e quando questionado pela Veja se isso tinha afetado a sua vida de alguma forma, ele admitiu que não desenvolveu nenhum tipo de problema psicológico por causa dessas piadelas. Porque… né?
Leonardo Bessa, promotor da Justiça de Defesa do Consumidor, encaminhou a reclamação à Promotoria de Justiça da Infância e do Adolescente e acha que a repercussão foi exagerada e “Tem coisa muito mais importante no Ministério Público que não virou notícia”. Estamos certos disso.
A parte curiosa dessa história toda é que esse mesmo promotor terminou admitindo que é, tipo assim, meio fã do Porta dos Fundos: “É um grupo bem criativo.”

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