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598 palavras 3 páginas
Resumo: O Senso comum e a Ciência
No primeiro capitulo, Rubem Alves faz uma reflexão e explicação do que vem a ser o senso comum numa perspectiva bem simples: a diferença entre a conduta de um cientista e a nossa conduta como seres humanos comuns; apresentando alguns exemplos familiares para fácil assimilação, mostrando, na verdade, que nada se diferencia quanto aos potenciais comuns, mas sim, quanto à especialização, ao aprofundamento. A ciência se especializa a partir do senso comum, ou seja, do conhecimento que parte da vivência do dia-a-dia, logo, não existe nada de extraordinário ou misterioso no que diz respeito à ciência.
O autor apresenta ainda que o senso comum acredita na magia, no milagre que parte de nossos desejos, em contrapartida, a ciência diz que isto não é verdade. Mas ele nos faz pensar que existe uma continuidade entre o pensamento científico e o senso comum através da ordem, da lógica em que o universo dispõe ou apresenta as situações, como num quebra-cabeças. Existe uma lógica, não é o acaso. As peças se encaixam.
Na vida, aprendemos que a resolução de um problema, a resposta é o mais importante. Rubem Alves nos faz refletir que o que importa não são as respostas. O importante é o caminho. Como ouvimos na propaganda da TV Cultura: “Não são as respostas que movem o mundo, são as perguntas”. Partindo desse pensamento, entendemos que a ciência e o senso comum expressão a mesma necessidade: compreender o mundo.
No segundo capitulo, o autor explica e aplica tudo o que foi dito no primeiro e, uma das questões apresentadas é que o que não é problemático não é pensado. Descobrir o problema, identificá-lo, ter consciência dele é o que nos faz pensar. Sempre quando pensamos em algo pensamos em uma sequência lógica. Existe uma ordem pela qual pensamos as coisas. Isso nos permite fazer previsões. A ciência trabalha assim. Construindo uma ordem, mesmo que ainda invisível, de uma desordem visível e imediata.
A imaginação precisa estar presente no

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