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RUÍDOS

Existem diversas conceituações de ruído. Aquela mais usual é a que considera o ruído como um “som indesejável para uns, mas pode não sê-lo para outros, ou mesmo para a mesma pessoa, em ocasiões diferentes”.
Outra definição, de natureza mais operacional, considera o ruído um “estímulo auditivo que não contém informações úteis para a tarefa em execução”. Assim, o “bip” intencional de uma máquina, ao final de um ciclo de operação, pode ser considerado útil ao operador, porque é um aviso para ele iniciar um novo ciclo, mas o mesmo pode ser considerado um ruído pelo seu vizinho, cuja atenção está concentrada em outra tarefa.
Fisicamente, o ruído é uma mistura complexa de diversas vibrações, medido em uma escala logarítmica, em uma unidade chamada decibel (dB). O ouvido humano é capaz de perceber uma grande faixa de intensidades sonoras, desde aquelas próximas de zero, até potências 10.000.000.000.000 (10¹³) superiores, equivalentes a 130 dB. Esse é o ruído correspondente ao do avião a jato, e é praticamente o máximo que o ouvido humano pode suportar. Acima disso, situa-se o limiar da percepção dolorosa, que pode produzir danos ao aparelho auditivo.

Surdez provocada pelo ruído
A consequência mais evidente do ruído é a surdez. Ela pode ser de duas naturezas: a surdez de condução e a surdez nervosa.
A surdez de condução resulta de uma redução da capacidade de transmitir as vibrações, a partir do ouvido externo para o interno. Pode ser causada por diversos fatores, como acúmulo de cera, infecção ou perfuração no tímpano.
A surdez nervosa ocorre no ouvido interno e é devida à redução da sensibilidade das células nervosas. Essa insensibilidade ocorre principalmente nas faixas de maior frequência, acima de 1000 hertz. Essa perda de audição para sons agudos, acima de 1000 hertz, pode ser devida à idade, sobretudo após os 40 anos. Nesse particular, os homens apresentam uma perda auditiva mais rápida que as mulheres, principalmente na faixa de 2000 a 4000

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