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exemplo, a insulina - ou até Plasmídeo
Os plasmídeos ou plasmídios são moléculas circulares duplas de DNA capazes de se reproduzir independentemente do DNA cromossómico.[1] Ocorrem geralmente em bactérias e por vezes também em organismos eucarióticos unicelulares (ex: o anel de 2-micra em Saccharomyces cerevisiae) e células de eucariotas superiores. O seu tamanho varia entre poucos milhares a mais de cem mil pares de bases.[2] Existem entre uma, para grandes plasmídeos, até várias dezenas de cópias de um mesmo plasmídeo numa única célula. A replicação do DNA plasmídico é feita pela mesma maquinaria celular que realiza a replicação do DNA cromossómico, à mesma velocidade ou a uma velocidade superior (o que provoca um número elevado de cópias do plasmídeo na célula).[3] Os plasmídeos replicam-se de forma independente do DNA cromossômico mas a sua replicação dá-se a cada divisão celular de forma a conservar pelo menos uma cópia em cada célula-filha.[4]

Desenho esquemático de uma bactéria com plasmídeos no seu interior. (1) DNA cromossómico. (2) Plasmídeos.

Resistência aos antibióticos

Desenho esquemático de um plasmídeo com resistências a antibióticos (1" e 2)" e um ori (3)."
Os plasmídeos contém geralmente um ou dois marcadores seleccionáveis que conferem uma vantagem selectiva à bactéria que os abriga, por exemplo, a capacidade de construir uma resistência a antibióticos. A resistência advém da presença de pelo menos um gene que codifique uma enzima capaz de neutralizar um determinado antibiótico.
A existência de plasmídeos com diversos genes de resistência a diferentes antibióticos é um problema no tratamento de doenças bacterianas: com a utilização generalizada de antibióticos, os plasmídeos evoluiram de forma a conferir multirresistências aos seus hospedeiros bacterianos, tornando essas doenças de difícil tratamento.[4] Muitos destes plasmídeos contêm adicionalmente "genes de transferência", que codificam proteínas capazes de formar pili

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