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RISC e CISC
Risc e sisc não são exatamente tecnologias, são antes estratégias de projecto de CPU’s – abordagens para atingir um certo número de objectivos definidos em relação a um certo conjunto de problemas. Ou, para ser um pouco mais abstracto, poderíamos chamar-lhes filosofias de projecto de CPU’s, ou maneiras de pensar acerca de um determinado conjunto de problemas e das suas soluções. Para entender o contexto histórico e tecnológico de onde evoluíram as arquitecturas RISC e CISC é necessário, em primeiro lugar, entender o estado das coisas em relação a VLSI,memória/armazenamento e compiladores nos anos 70 e inicio dos anos 80.
Memória e armazenamento
Adicionado ao preço da memória, o armazenamento secundário era caro e lento, por isso, colocar grandes volumes de código na memória desde o armazenamento secundário era, por si só, um grande impedimento ao desempenho.
O grande custo da memória e a lentidão do armazenamento secundário “conspiraram” para fazer com que a escrita de código fosse um assunto muito sério. O bom código era o compacto já que era necessário colocá-lo todo num pequeno espaço de memória. Como a memória constituía uma parte significativa do preço total do sistema, uma redução no tamanho do código era traduzida directamente numa redução do custo total do sistema.
Compiladores

O trabalho de um compilador era relativamente simples nesta altura: traduzir código escrito numa linguagem de alto nível, como C ou Pascal, em assembly. O assembly era depois convertido para código máquina por um assemblador. A compilação demorava bastante tempo e o resultado dificilmente se poderia dizer óptimo. O melhor que se poderia esperar era que a tradução da linguagem de alto nível para o assembly fosse correcta.
Se realmente se quisesse código compacto e optimizado, a única solução era programar em assembly.

VLSI
Devido à falta de recursos (transístores) as máquinas CISC da altura tinham as suas unidades funcionais espalhadas por vários chips. Isto

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