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AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES TERMOAMBIENTAIS EM UMA
FÁBRICA DE CERÂMICAS

Anand Subramanian
Universidade Federal da Paraíba (UFPB). E-mail: anandsubraman@hotmail.com
Antonio Souto Coutinho
Universidade Federal da Paraíba (UFPB) – Departamento de Engenharia de Produção (DEP).
Centro de Tecnologia – Campus I, Cidade Universitária, CEP: 58051-970, João Pessoa – PB.
E-mail: coutinho@ct.ufpb.br

Resumo. Este trabalho trata da avaliação termoambiental em uma empresa de cerâmicas.
Dentre os diferentes ambientes existentes na empresa, optou-se por realizar a análise naquela sujeita à situação mais crítica sob o ponto de vista térmico. Sendo assim, a atividade eleita para realizar o estudo foi a desenforna. O método utilizado para realizar a avaliação foi o Índice de Bulbo Seco – Termômetro de Globo (IBUTG), atendendo aos critérios das normas ISO 7243/89 e NR-15. As medições das temperaturas foram tomadas conforme recomendações da norma NHO-06 da FUNDACENTRO.

Palavras-chave: avaliação termoambiental, desenforna, insalubridade térmica, IBUTG.

1. INTRODUÇÃO
Todo ambiente de trabalho está sujeito à influência de fatores químicos, físicos e biológicos. A busca pelo conforto em tais locais é uma tarefa comumente almejada pelas pessoas, uma vez que isto pode refletir diretamente na saúde do trabalhador e, por conseguinte, na produtividade da empresa. Neste artigo, é dado enfoque às condições laborais em uma fábrica de cerâmicas sob o prisma termoambiental.
Através de uma análise apriorística, verificou-se que os locais mais castigados pela influência térmica na empresa são aqueles situados no interior dos fornos. As atividades em que é necessária a presença do trabalhador dentro do forno são as de enforna, desenforna e limpeza. A primeira consiste no ato de transportar os tijolos “crus” provenientes da secagem

para serem cozidos no forno; a segunda é caracterizada pela retirada dos tijolos quentes depois de cozidos, e transporte dos mesmos para o

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