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Desde que tomou posse, Dilma Roussef anunciou uma série de medidas preventivas para manter o país nos trilhos. O corte de R$ 50 bi no orçamento do governo faz parte da estratégia para conter a inflação e diminuir a valorização do real, contudo, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) não terá cortes ou adiamentos.

Para Albert Fishlow, as mudanças são necessárias e evolutivas. “O investimento em infraestrutura, a capacitação da força de trabalho e o avanço tecnológico refletem diretamente no desenvolvimento econômico do país”.

Em sua última reunião, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) estabeleceu a taxa de juros em 11,75% com previsão de aumento de mais 0,5%. Essa é mais uma manobra do governo para segurar a inflação e reduzir a quantidade de dinheiro em circulação.

“É preciso atenção para a política monetária se manter saudável, o crescimento do consumo público e privado devem ser menores, em outras palavras, o Brasil ainda poupa pouco e precisa transformar essa realidade”, afirma Fishlow.

No livro O Novo Brasil, publicado pela Saint Paul Editora, Albert Fishlow retrata os últimos 25 anos de transformações ocorridas no Brasil, desde o retorno à democracia até o fim do governo Lula, relatando dificuldades, fracassos e conquistas da democracia e temas, como política interna e externa, economia e desenvolvimento social.

A obra tem prefácio de Edmar Bacha, ex-presidente do BNDES, que destaca: “Sob a Nova República, o Brasil experimentou mudanças transformadoras. Faltava um intérprete, com sólida formação, profundo conhecimento, distanciamento crítico e, por que não dizer, amor confesso pelo país, para explicar como se deu essa transformação. Agora o temos. É Albert Fishlow com O Novo Brasil”.

O lançamento do livro acontece dia 23/3, às 19h, no MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo. Dentre os convidados estão Pedro Malan, Edmar Bacha dentre outras personalidades políticas e expoentes da economia. O professor emérito fará