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As pessoas surdas, principalmente as que não falavam, eram excluídas da sociedade, sendo proibidas de casar, possuir ou herdar bens, e viver como as demais pessoas. Assim, privadas de seus direitos básicos, ficavam com a própria sobrevivência comprometida.
Na Antiguidade, a ideia central que prevalecia era a de Aristóteles: “a linguagem é que dá ao indivíduo a condição de humano”, sendo assim, como não falavam, os surdos não são considerados humanos.
Para os romanos, os surdos não tinham direitos legais e, até o século xII, eles não podiam se casar.
Durante a Antiguidade e por quase toda a Idade Média, pensava‐se que os surdos não fossem educáveis, ou que fossem imbecis. Na Idade Média, a igreja católica acreditava que as almas dos surdos não poderiam ser consideradas imortais, porque eles não podiam falar os sacramentos.
Alguns escritos encontrados demonstraram principalmente depoimentos de curas por meio de milagres, ou essas curas não eram explicadas. A partir do início do século xVI, começou‐se a reconhecer que os surdos poderiam se desenvolver utilizando procedimentos pedagógicos sem a necessidade de uma interferência miraculosa.
Surgem então depoimentos de educadores que se dispuseram a trabalhar no desenvolvimento intelectual dos surdos, e cada um deles obteve um resultado diferente de acordo com sua prática pedagógica.
O objetivo principal nesse momento era ajudar os surdos a desenvolverem seus pensamentos, dando‐lhes conhecimentos para interagir no mundo dos ouvintes.
No final do século xVIII, aumentou o número de gestualistas, além de ocorrerem mudanças no ambiente educacional que favoreceram os surdos. Como representante mais importante do que se conhece como abordagem gestualista, está o “método francês” de educação de surdos. O abade Charles M. de L’Epée foi o primeiro a estudar uma língua de sinais usada por surdos, reconhecendo o seu valor linguístico.

no início do século xVIII, foi aberta uma brecha que aumentaria com o passar do tempo

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