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“A escola não é um espaço neutro e o professor deve ser um intelectual transformador, sendo assim, discutir quais são as dificuldades atuais para implantação do trabalho participativo no cotidiano escolar”. A escola não é um lugar neutro, porque nela existe o contato com pessoas diferentes, com opiniões, valores, religião, cor, personalidade, cultura diferentes. Sendo assim o professor deve mostrar-se um intelectual que sabe lidar com as divergências encontradas nesse ambiente, e que é capaz de fazer com que essas pessoas consigam colocar essas diferenças de lado, e interagir entre si independente de.
Hoje em dia as pessoas estão conectadas a todo momento e em todo lugar, principalmente nas escolas, com todo esse acesso as crianças e os jovens já vão para escola com sua própria opinião, personalidade, valores e cultura, isso pode gerar conflitos, porque nem todos aceitam o jeito de ser, a religião, a opinião, a cultura do outro. Esse não aceitar, pode ficar escondido, ou pode aparecer. Como pode aparecer? Com o preconceito, com a intolerância, com agressões verbais, podendo chegar até à internet, em forma de bullying virtual e causar até agressões físicas.
O professor como figura central em sala, deve mostra-se um intelectual transformador, porque ele auxiliará seus alunos a conviver com essas diferenças, mostrando que mesmo com opiniões, jeitos, religiões, personalidade diferentes é possível aceitar tudo isso, sem mudar de opinião, sem deixar de interagir com alguém da turma e sem partir para agressão.
Enquanto intelectual transformador, o professor tem que lidar com as dificuldades de trabalhar com seus alunos, e faze-los trabalhar com seus colegas, independente do quanto eles sejam diferentes. Para isso ele também terá que aceitar as diferenças encontradas em cada aluno, e ver nessas diferenças o potencial que elas oferecem. Ele terá também que mostrar a eles que ser diferente não algo que os torna estranhos ou de outro mundo, ser diferente é algo que os