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O asfalto utilizado em ruas e estradas é composto por betume espesso, um material aglutinante, escuro e reluzente. É sólido proveniente da mistura de hidrocarbonetos não voláteis com alta massa molecular, minerais e resíduos do petróleo bruto. O asfalto é considerado uma ameaça para a sustentabilidade por apresentar derivados de petróleo.
Desde os anos 2000, têm sido realizadas diferentes pesquisas para a produção de um asfalto de menor impacto ambiental e que ofereça a mesma resistência do asfalto tradicional. Os componentes oriundos do petróleo são substituídos por óleos derivados de árvores e plantas no intuito de criar um asfalto ambientalmente correto.
Esses óleos de origem vegetal podem ser feitos a partir do açúcar, amido de batata, melaço, arroz e até milho. Resíduos de resinas de árvores, amendoins e cocos também são utilizados. Em 2013, nos EUA, na Universidade de Kansas, foi divulgada a invenção de um asfalto ecológico feita por um universitário do curso de engenharia civil.
O asfalto ecologicamente orgânico ou bioasfalto oferece a mesma eficiência e capacidade de solidificação sobre a terra bruta. A rigidez é possível graças à adição de uma substância orgânica referida como lignina, substância que também ajuda a fortalecer a liga do novo asfalto com a terra solta e as pedras.
O estudante conseguiu a solução de cinco concentrações diferentes da substância, a pesquisa persegue a possibilidade de aumentar a resistência do material e a diminuição da erosão do bioasfalto. A universidade norte-americana tem apoiado a pesquisa, incentivando o processo de análise exaustiva dos níveis de erosão relacionada à concentração de lignina, concentração de água e compactação final no solo.
O objetivo final é permitir uma maior estabilização do solo. A lignina é obtida facilmente a partir do metabolismo das plantas, detectada nos resíduos da agricultura, como o bagaço de cana-de-açúcar e na palha de milho. Essa substância é considerada o terceiro componente

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