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Teoria Estruturalista

Ao final da década de 1950, a Teoria das Relações Humanas - experiência tipicamente democrática e americana - entrou em declínio. Essa primeira ten­tativa sistemática de introdução das ciências do comportamento na teoria administrativa, por meio de uma filosofia humanística a respeito da partici­pação do homem na organização, gerou uma pro­funda reviravolta na Administração. Se, de um lado, combateu a Teoria Clássica, por outro lado não proporcionou bases adequadas de uma nova teoria que a pudesse substituir. A oposição entre a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas criou um impasse na Administração que a Teoria da Burocra­cia não teve condições de ultrapassar. A Teoria Estruturalista significa um desdobramento da Teo­ria da Burocracia e uma leve aproximação à Teoria das Relações Humanas. Representa uma visão críti­ca da organização formal.

1. Origens da Teoria Estruturalista

As origens da Teoria Estruturalista na Administra­ção foram as seguintes:

1. A oposição surgida entre a Teoria Tradicional e a Teoria das Relações Humanas - incompatí­veis entre si - tornou necessária uma posição mais ampla e compreensiva que integrasse os aspectos que eram considerados por uma e omitidos pela outra e vice-versa. A Teoria Estruturalista pretende ser uma síntese da Teo­ria Clássica (formal) e da Teoria das Relações Humanas (informal), inspirando-se na abor­dagem de Max Weber e, até certo ponto, nos trabalhos de Karl Marx.

2. A necessidade de visualizar "a organização co­mo uma unidade social grande e complexa, onde interagem grupos sociais" que comparti­lham alguns dos objetivos da organização (co­mo a viabilidade econômica da organização), mas que podem incompatibilizar com outros (como a maneira de distribuir os lucros da or­ganização).! Nesse sentido, o diálogo maior da Teoria Estruturalista foi com a Teoria das Relações Humanas.

3. A influência do estruturalismo nas ciências sociais e sua repercussão no estudo das

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