12 Homens 1 sentença

Um juri, um condenado, 12 advogados para tomarem uma decisão, decisão essa para a vida ou para a morte. Preconceitos, opiniões divergentes, sentimentos. E o que mais importava nesse caso? O que trazia a tona a divergência de apenas 1 dos 12 inicialmente? O detalhe, um detalhe, vários detalhes. Infelizmente esse caso de um adolescente acusado de esfaquear o pai aparentemente parecia ser um caso como qualquer outro e com uma decisão como qualquer outra em que testemunhas e provas levavam a entender que o acusado merecia ser condenado.

Mas o que ficou claro nesse filme é que, quando deixamos de lado nossa opinião própria, quando amamos o que fazemos, quando deixamos de lado nossa vida pessoal, levando em consideração que são tomadas decisões que afetam vidas, famílias, pessoas, sonhos.
Esse filme mostra no inicio 11 advogados fora de foco.Onde cada um tinha uma preocupação pessoal e não viam a hora de saírem daquela sala, sendo assim votarem como “culpado” no acusado era uma forma de todos saírem rapidamente da sala.
Mas 1 único deles percebeu o que todos não tinham percebido, detalhes de depoimentos das testemunhas, detalhes sobre o que aconteceu na cena do crime, a ambientes próximos, ate mesmo detalhes sobre as próprias testemunhas.

Esse único jurado que inicialmente votou como “inocente” foi analisando cada momento, desde o barulho que o trem fazia impedindo uma das testemunhas de entender o que o acusado gritava ameaçando o pai, detalhes sobre a faca ser comprada em lugares diferentes e a forma que ela foi utilizada, sobre a dificuldade do menino lembrar do filme que assistira, inclusive dos atores participantes do filme e até se uma das testemunhas usou ou não óculos enquanto estava deitada em sua cama.

A medida que o único jurado apresentava os mesmos fatos, provas de uma maneira diferente, os jurados, um a um foram mudando suas opiniões de “culpado” para “inocente”.
É impressionante notar que uma analise antes sustentada e considerada friamente,