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Um pouco de história da língua italiana.

Como muitas das línguas européias, o Italiano faz parte de uma família linguística chamada de línguas neolatinas ou românicas, aquelas que provêm do Latim como o nosso Português. Essa denominação tem origem no povo guerreiro da região do Lácio (Latium, em latim, e hoje Lazio, em italiano), que exerceu seu domínio sobre grande parte da Europa.
Na maioria das vezes, as línguas se afirmam como imposições culturais, como no caso do Latim da época dos romanos. Porém, elas se transformam devido às necessidades dos falantes, ao isolamento territorial e ao tempo. Com isso, novos idiomas nascem, primeiro como dialetos, e com o passar dos anos se estabelecendo como línguas oficiais dos países. Mas essa é uma questão complicada que deixamos aos linguistas e filólogos.
Na península itálica, assim como no resto da Europa, o Latim gerou diversos dialetos, já que no período de conquistas dos romanos (do Século I a.C. ao Século V d.C.) a língua foi também pouco a pouco conquistando território. Mas não nos esqueçamos da situação política vivida pelos povos que ali habitavam após a queda do Império Romano. Depois de certo isolamento cultural devido, sobretudo, às constantes invasões bárbaras e aos novos domínios que se criaram, muitas cidades se destacaram econômica e politicamente. Entre elas Veneza, no norte da Itália, criadora uma sólida república que durou do século IX ao final do XVIII; Firenze, importante núcleo cultural na região da Toscana, ao centro da península; e Palermo, ao sul. E é justamente em Palermo, capital da Sicília, que se inicia aquela que é considerada a primeira corrente poética italiana, a chamada Scuola Siciliana, nascida na corte do rei Federico I di Sicilia (também conhecido como Federico II Del Sacro Romano Impero) no século XIII.
A língua literária nessa corrente poética era a siciliana, mas também longe dali, na Toscana, essa língua influenciou o estilo e o vocabulário para a criação de outra

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