10 Licões de maquiavel
O mundo vive um dos seus piores momentos econômicos desde a grande depressão de 1929. Esta crise foi a maior recessão do século XX e só extinguiu-se após a segunda guerra mundial. Aquele período causou altas taxas de desemprego, quedas drásticas do Produto Interno Bruto, depreciação do preços das ações e para completar os índices de produção industrial caíram vertiginosamente. Hoje em dia, mergulhamos numa crise muito semelhante com a ocorrida a 80 anos atrás e estamos começando a sentir os efeitos de uma administração gananciosa e irresponsável de economistas de uma série de bancos americanos. No entanto O Administrador, como é dotado de uma inteligência não só linear, racional e matemática, é capaz de analisar a situação calamitosa em que vivemos e mesmo assim observar e enxergar oportunidades de negócios.
Começo falando do que a resiliência tem a ver com a crise. Um administrador que se preze deve ter em sua bagagem esse conceito arraigado em sua personalidade. Resiliência é a capacidade de um material de suportar tensões, pressões, intempéries e adversidades. Ademais, é a capacidade de se esticar, assumir formas e contornos para manter sua integridade, preservar sua anatomia, manter sua essência. Transportando esse conceito para o mundo da psicologia, resiliência é frequentemente atribuída a processos que explicam a superação de crises e adversidades em indivíduos, grupos e organizações (Yunes & Szymanski,2001: Tavares, 2001). Esse conceito revela a capacidade de suportar dor, transcender obstáculos, administrar conflitos, contornar entraves e se adaptar a mudanças psicossociais.
Esse conceito de resiliência é um dos códigos da inteligência que um administrador deve desenvolver para ser bem sucedido. O termo código da inteligência vem de um livro escrito por Augusto Cury, cujas principais contribuições estão no campo da psicologia. O administrador deve estar ciente de que estamos vivendo um período