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- Níveis de análise para a compreensão da política internacional e dos conflitos: o Homem; os Estados (a guerra acontece porque existem conflitos de interesse, questões geográficas); sistema (equilíbrio de sistema e sua harmonização, quando se desequilibra dá origem a conflitos).

- Principais paradigmas das Relações Internacionais:
Realismo: o realismo olha para o papel das OI’s no quadro das relações internacionais com algum ceticismo. Para os realistas, o árbitro é o poder e no mundo contemporâneo os estados são as organizações com mais energia. Os Estados são o ator principais das Relações Internacionais; os Estados são racionais, ou seja, agem com base nos seus próprios interesses a fim de maximizar os seus benefícios; e o interesse nacional dos Estados tem como base garantir a sobrevivência e a integridade territorial no sistema internacional, assim necessitam de garantir a sua própria segurança. Unidos controlam a maior parte do poder militar do planeta e têm uma capacidade de imposição que não á partilhada por qualquer outra instituição.
Institucionalismo: A tradição institucionalista tem raízes no estudo do direito internacional e não no estudo da política de poder. Os analistas deste paradigma argumentam que a maioria dos estados seguem a lei mais internacional na maioria das vezes. Querendo ou não, as organizações internacionais têm um efeito independente no quadro das relações internacionais, pois depende se elas criam regras ou se simplesmente supervisionam as regras criadas por acordo entre os Estados. Em todo o caso as Oi’s são importantes, pois regulam as relações entre estados. Para os Institucionalistas a natureza anárquica do sistema internacional não é imutável e pode ser amenizada ou extinguida com a formação e fortificação de organizações internacionais e o direito internacional, ao utilizar-se estes dois instrumentos, estes vistos como formas eficientes e legítimas de assegurar a resolução de conflitos sem o uso da força.
Universalismo: