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DEGENERAÇÃO
Neste capítulo serão apresentadas considerações sobre as degenerações, lesões celulares reversíveis caracterizadas pelo acúmulo de substancias no interior da célula, que quando extinguidas suas causas, tem-se os padrões celulares normais restabelecidos.
Processos reversíveis que não inclui modificações no interstício, ocorridos nas alterações morfológicas das células, são as degenerações. Quando eliminadas, as causas geradoras da degeneração dão à célula lesada suas características normais. Aplica-se esse termo, degeneração, às lesões reversíveis decorrentes de alterações bioquímicas resultante do acúmulo de substâncias no interior das células.
Característica macroscópica Aumento de volume tecidual; Tonalidade pálida; Perda da elasticidade do tecido; Brilho característico. Características microscópicas: Células aumentadas de volume; Núcleo deslocado para a periferia, resultado do acúmulo de água; Presença de grânulos eosinofílicos. Aumento do volume celular, com alteração da proporção citoplasma/núcleo e vacuolização citoplasmática que aumenta de volume, freqüência e intensidade de acordo com o estágio da lesão.
Degeneração Hialina
Fonte: Laboratório multidisciplinar II-FSA
Legenda: É basicamente caracterizada por um acúmulo de proteínas (AP), podendo ser epitelial (dentro da célula, substância com forma de pequenos grânulos acidófilos ou aglomerados irregulares) ou conjuntiva (fora da célula, atingindo o tecido conjuntivo fibroso e a parede dos vasos, daí também o nome conjuntivo-vascular) eosinófilos (E).Lâmina: nº 39; Órgão: Músculo Esquelético; Aumento: 400X.

O conceito de Degeneração hialina é morfotintorial: trata-se do acúmulo de material acidófilo no interior da célula. O material acumulado é protéico, mas as alterações que levam ao seu acúmulo variam de caso para caso. Em alguns, a degeneração resulta da condensação de filamentos intermediários e proteínas associadas que formam corpúsculos no interior das células.