1 Fichamento A Cidade Como Categoria Sociol Gica

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A Cidade como Categoria Sociológica
As cidades existem há milhares de anos em sociedades com diferentes modos de produção, sua importância aumentou em dois períodos históricos:
O primeiro começou no final da Idade Média, relacionado com as transformações que ocorreram no sistema feudal europeu com o desenvolvimento do capitalismo.
O segundo começou no final do século XVIII com a Revolução Industrial, relacionado com a formação de um modo de produção capitalista.
As cidades estão associadas a estes processos porque elas foram os lugares onde a burguesia conseguiu desenvolver-se primeiro (dai o adágio alemão “O ar da cidade liberta”) e onde a industrialização criou raízes. Alguns autores as agrupam em três perspectivas:
A cidade como variável dependente
Estão interessados em fatores históricos e, portanto estudam-na como resultado de várias causas econômicas, políticas e sociais. A cidade não se auto explica, pois não é uma totalidade, mas apenas a objetivação de uma totalidade maior na qual ela se insere. Apesar de suas diferentes posições teóricas, os autores que pertencem a esta primeira perspectiva encaram a cidade com uma variável dependente de um complexo entrelaçamento de fatores econômicos, políticos, militares, religiosos, etc. Para eles, a cidade é então a objetivação destas forças. Os principais autores são: Weber e Marx, ambos caracterizaram a cidade na civilização ocidental como um lugar de mercado.
Weber em realidade fez foi formulou um conceito que é construído por uma série de circunstâncias ou condições necessárias para a existência e desenvolvimento de cidades. Apesar de que em diferentes períodos e civilizações homens construíram moradias em assentamentos relativamente fechados, somente no Ocidente teria existido uma comunidade urbana. Ou seja, para Weber, a cidade implica na existência de uma comunidade com um alto grau de autonomia, tanto ao nível objetivo (mercado, fortificação, exército, tribunal e direito ao menos parcialmente próprio),

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