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A colônia sob o arrocho de Portugal
Durante três séculos o governo português manteve uma rigorosa politica mercantilista sob a colônia portuguesa, como por exemplo, a Coroa achava que a exploração de riquezas naturais deveria gerar altos lucros.
O governo português não dava nenhum incentivo financeiro a quem se mudava para a colônia na americana. Quem quisesse abrir um negocio, deveria se virar sozinho, arriscando o fracasso, porém, os negócios que davam certo, o governo pegava parte dos lucros em forma de impostos.
Portugal fiscalizava a entrada de produtos exportados e os colonos não deveriam fazer negócios diretos com outros países, exceto a Inglaterra. Assim, os produtos estrangeiros que entravam eram por meio de contrabando.
A Coroa manipulava os preços dos produtos que era exportados e importados, conforme seus interesses e proibia as instalações de manufaturas na colônia.
Quando a situação estava ruim, Portugal aumentava e criava novos impostos, e com a perda de suas posses na África e na Ásia, a fiscalização ficou mais rigorosa sobre a população da colônia.
Todas essas medidas, denunciadas de corrupção e nepotismo praticados pelas autoridades causava um descontentamento na colônia, gerando revoltas.
Revolta no Maranhão (1684)
No Maranhão era constante a utilização de indígenas como escravos nos engenhos, apesar da oposição dos jesuítas. Em 1680 o príncipe regente Dom Pedro proibiu a escravização desses indígenas, fazendo com que fossem libertos e ganhassem um pedaço de terra para o cultivo, gerando severas punições para quem descumprissem as ordens.
Os donos de engenho ficaram revoltados quando viram que iam ficar sem mão de obra em suas lavouras, e para resolver esse problema o governo português, criou em 1682, a Companhia Geral de Comércio do Estado do Maranhão, dominando o monopólio do comércio local por vinte anos.
A Companhia deveria abastecer, todos os anos, com quinhentos escravos vendidos a preços prefixados e comercializar mercadorias

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