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O agente deflagrador dos deslizamentos de solos e a erosão é a chuva. Ressalta-se que já havia fatores predisponentes para tal evento e que poderiam ser previsíveis. A intensidade e freqüência das chuvas são previsíveis. Que pesem haver fatores que nos levam a crer a existência de mudanças climáticas.
A engenharia brasileira tem competência internacional. Nas escolas são ensinados conceitos e procedimentos de cálculos de drenagem e geotécnia. O Fato é que os conhecimentos lógicos disponíveis e acessíveis seriam suficientes para mitigação destas consequências desastrosas se não fossem a patologias do individuo e sociedade. Não querer ver a verdade sobre os fatores que levam a estes deslizamentos de solos e a ação precária do poder político e do econômico em face de estes problemas de engenharia civil são as causas de origem destes deslizamentos.
Mas, se o agente deflagrador é a água da chuva e ou provenientes de redes hidráulicas e sanitárias por que nós não focamos ai a solução dos problemas de deslizamentos. Daí o nome drenagem geotécnica. O fato de focar a atenção na drenagem geotécnica não implica em negligenciar outros aspectos igualmente importantes todos muito bem descrito na Norma ABNT sobre Estabilidade de Encostas NBR-11.862.Pense bem se a chuva é o fator deflagrador e se pudéssemos eliminá-lo o problema de fato não existiria apesar das chuvas excessivas ou excepcionais.
Cabe ao engenheiro geotécnico concentrar sua energia na interceptação, coleta, condução e destino das águas de chuva e outras infiltrações. A intenção de utilizar o termo drenagem geotécnica é de alertar esta mudança de paradigma em que o engenheiro geotécnico não deixe de fazer seus estudos obrigatórios de investigar o subsolo, identificar e quantificar os comportamentos dos solos e fazer seus cálculos de estabilidade de taludes. Mas foque na questão da drenagem superficial e subterrânea.
As chuvas infiltram nos solos e correm em superfície assim é preciso entender estes fluxos

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