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toda abordagem psicológica tem, basicamente, os mesmos elementos: uma concepção filosófica do que é o homem, um corpo de hipóteses do porquê o homem é como é, teorias sobre como o homem e o mundo se relacionam, e técnicas de intervenção baseadas nos três elementos anteriores (esses elementos serão discutidos na série sobre “Como escolher uma abordagem”).

Um bom psicólogo deve conhecer detalhadamente cada uma dessas quatro características de uma abordagem. Elas fornecem as ferramentas para a avaliação e intervenção psicológicas. Um psicólogo sem conhecimento teórico, ou que conhece pouco de cada teoria, dificilmente conseguirá avaliar seu cliente de maneira adequada, e terá dificuldades em plajenar uma intervenção eficiente.

Aplicar Psicologia não é aplicar senso comum. As teorias são resultado de décadas de pesquisa e reflexões sobre o comportamento humano e sobre como modificá-lo. É a partir delas que o psicólogo cria hipóteses e as verifica. Finalmente, as teorias constituem o conhecimento que o psicólogo tem disponível sobre o ser humano; um conhecimento baseado ora em características gerais das pessoas, ora em suas particularidades.

Depois de formado, quando lida com um caso inédito, um psicólogo muitas vezes não tem a quem recorrer senão a teoria. Deve saber buscar o material, interpretar as idéias e transformá-las em práticas a serem aplicadas. Felizmente, existe uma infinidade de materiais sobre diferentes psicopatologias e modos específicos de tratamento baseados em abordagens. O acesso a esses materiais é relativamente fácil.

Prova da importância do conhecimento teórico é a freqüente busca de profissionais recém formados por cursos de formação e especialização. Apesar de esses cursos serem importantes, é na graduação que existe a inestimável oportunidade de entrar em contato com a maior quantidade de teorias possíveis. A melhor forma de desenvolver conhecimento teórico é estudando textos originais dos autores preferidos. Os professores podem

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