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A maioria das pessoas nasce em determinado lugar e passa boa parte da infância (ou até mesmo a vida toda!) neste mesmo espaço físico. Uma rua, uma vizinhança, uma cidade. Todo mundo tem pelo menos uma história de criança para contar sobre esses lugares, seja sobre a rua, a escola, o clube ou a praça central da cidade.
Do ponto de vista da cultura, é possível afirmar que o local tem grande influência sobre a cultura que iremos construir. Em cidades com clima quente, por exemplo, é comum ver casas avarandadas com muitas cadeiras do lado de fora. Esta prática, por sua vez, permite o maior contato entre os vizinhos e sua maior sociabilidade. Em cidades onde predominam temperaturas mais frias, as casas são construídas hermeticamente, de forma a manter o calor interno. Com mais tempo dentro de casa, espaços de lazer e cultura são adaptados para o interior da casa. Assim, a sala, a cozinha e a biblioteca se tornam também espaços de sociabilidade e recepção.
Porém, o “lugar” em que está localizada uma cultura não é somente um espaço físico. Marc Augé (1994) acredita que o lugar é o espaço que contém a totalidade da cultura. É muito mais um conceito relacional, identitário e histórico do que ambiental.
Nascemos em um lugar, a nossa residência. Mas esse lugar diz respeito também à memória local, à história. Além disso, o lugar também está carregado de simbologia. Por exemplo, ao visitarmos uma cidade pequena cujo passado histórico a colocou entre as grandes produtoras do período cafeeiro no Brasil, observamos na igreja matriz uma suntuosidade patrocinada em grande parte por esta economia reinante na época. Em sua volta, normalmente ficam as casas dos barões do

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