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2168 palavras 9 páginas
Filosofia e Lógica Jurídica
Sócrates, Platão e Aristóteles

1.1. Período Socrático ou Antropológico
Ocorre o desenvolvimento das cidades, do comércio, do artesanato.
Atenas torna-se o centro da vida social, política e culturas da Grécia (Século de Péricles).
Entendiam como o bem supremo do homem a capacidade de persuadir pela palavra os juizes no Tribunal, os senadores no conselho, o povo na Assembléia.
Floresce a democracia que afirmava a igualdade de todos os homens perante as leis e o direito de todos de participara diretamente do governo da cidade. Democracia direta, onde cada cidadão podia expressar sua opinião, defendê-la e discuti-la em público. Surge a figura do cidadão. O ideal da educação passa a ser a formação do cidadão e não mais o guerreiro.
A partir da metade do século V a.C. o poder político da aristocracia, baseado na riqueza decorrente da propriedade de terras foi substituído por um sistema de democracia escravocrata, comandada pela burguesia, havendo ainda a formação de aglomerações urbanas, surgindo a classe dos comerciantes.
Surge uma nova organização política, típica da Grécia Antiga, a Polis (cidade-estado), constituída pela acrópole (parte alta onde se situa o templo) e pela ágora (praça central onde os cidadãos se reúnem para debater e fazer suas trocas comerciais).
Há uma volta do homem a si mesmo. Surge a figura do cidadão, do homem que fala bem, o interesse dos atenienses se volta para a realidade política, civil. Surge o movimento sofístico.
1.1.1. Os sofistas
Os sofistas são professores ambulantes que vão de cidade em cidade ensinando aos jovens, mediante uma retribuição. Eram oradores e retóricos, tinham êxito social. Eram fundamentalmente pedagogos. Pretendiam saber e ensinar tudo.
Apresentavam diferentes soluções para os mesmos problemas e representavam correntes várias.
Aristóteles disse que a Sofística é uma sabedoria aparente e o sofista um aparente sábio e educador.
Os sofistas ensinavam a arte de bem-falar.

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