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“ADOÇÃO DE COMPUTADORES PEDAGÓGICOS NO BRASIL”

A adoção da Informática na Educação no Brasil tem mais de 20 anos. Surgiu no início dos anos 70 a partir de algumas experiências feitas em universidades federais como a UFRJ, UFRGS e UNICAMP. Se estabelecendo finalmente nos anos 80 através de diversas atividades que permitiram que essa área hoje, tenha uma identidade própria, raízes sólidas e relativa maturidade. Apesar das qualidades inerentes ao computador e de sua crescente evolução, sua disseminação nas escolas do Brasil está muito aquém do que se anunciava e se desejava inicialmente. A Informática na Educação Brasileira ainda não impregnou as idéias dos educadores e governantes talvez por isto, não está consolidada no nosso sistema educacional.
Diante desse quadro, a pergunta que se faz é: "por que essa ferramenta de trabalho não se disseminou de forma concreta na educação do Brasil? Talvez a resposta mais simples e evidente seja: "faltou vontade política dos dirigentes", projetos mais consistentes e audaciosos e, consequentemente a disponibilização de verbas publicas para este fim. Mas infelizmente a resposta não é tão simples.
Focar a discussão somente na falta de recursos financeiros e no interesse dos dirigentes parece ser muito superfi-cial. No inicio do ano de 1997 o Governo Federal criou condições para a disseminação da Informática na Educação é extremamente oportuna, a reflexão sobre essa longa caminhada e a compreensão de como essa disseminação pode ser efetivamente mantida dentro de propostas competente, viabilizadas pela comunidade científica e educacional.
O que defendo neste texto é que, além da falta de verbas existiram outros fatores responsáveis pela escassa adesão da Informática na Educação. A preparação inadequada de professores, em vista dos objetivos de mudança pedagógica propostos pelo "Programa Brasileiro de Informática em Educação" (Andrade, 1993; An-drade & Lima, 1993) é um destes fatores. O programa é bastante peculiar

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