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Educação informal
A educação informal, realizada na família, como primeiro e privilegiado espaço de transmissão da cultura, também se estende no convívio com os amigos, nas atividades de trabalho e de lazer (clube, teatro, museu, locais de encontro), nos veículos de informação e entretenimento, como rádio, tevê, jornais, revistas, livros, internet (seja para acessar notícias e informações diversas, seja para conversar com amigos e desconhecidos no mundo inteiro). Como se vê, muitos desses veículos constituem o que chamamos meios de comunicação de massa, ou simplesmente mídia.
Em boa parte desse processo informal de aprendizagem não se percebe claramente o que estamos "aprendendo". Por exemplo, para lembrar uma das formas mais primitivas de aprendizagem: antes de começar a falar, a criança é capaz de emitir toda a gama de sons existentes nas diferentes línguas humanas. Ao assimilar a língua materna, seleciona aqueles sons que serão mais usados e, posteriormente, terá dificuldade em emitir os que entraram em desuso. Para nós não é fácil a pronúncia do "th" inglês ou do "u" francês, do mesmo modo que muitos estrangeiros não conseguem pronunciar bem o "ão" anasalado da língua portuguesa.
Variam também os modos de transmissão dos comportamentos. Além da imitação, às vezes os modelos são impostos por meio de sanções familiares ou pela legislação; podem resultar de pressão psicológica, como a exercida pela religião, pela moral ou até pela moda; são ainda veiculados pelos meios de comunicação.
É bem verdade que essas influências podem ser eventualmente deliberadas, mas com frequência são acidentais. Deliberadas quando transparece a intenção de modelar determinado tipo de comportamento, por exemplo, quando o pai ensina o filho a respeitar as pessoas; acidentais quando a aprendizagem não resulta do intuito explícito do agente educador: não basta um pai teorizar sobre o valor da atenção e da amizade, do respeito ao próximo, se estaciona o carro em fila dupla, paga mal aos

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