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Vasodilatadores diretos

Todos os agentes anti-hipertensivos atuam em um ou mais locais anatômicos de controle produzindo seus efeitos ao interferir nos mecanismos normais de regulação da pressão arterial. Uma classificação útil desses fármacos consiste em dividi-los de acordo com o principal local regulador ou mecanismo de ação sobre o qual atuam. Em virtude do seu mecanismo de ação comum, os fármacos tendem a produzir um espectro semelhante de toxicidade. Os vasodilatadores diretos que reduzem a pressão a relaxar o músculo liso vascular,dilatando,assim, os vasos de resistência -em graus variáveis- aumentando também a capacitância. Pode ser utilizado com associação de fármacos do mesmo grupo para o aumento da eficacia e, em alguns casos existe a diminuição da toxicidade. Vasodilatadores diretos vem sedo associados a digitálicos e diuréticos a ,muitos anos. Os primeiros estudos avaliariam seus efeitos sobre sintomas e capacidade funcional.ensaio clinico estabeleceu as bases para o uso de vasodilatadores em insuficiência cardíaca . Houve grande magnitude sobre a mortalidade com a associação de dinitrato de isossorbida( vasodilatador venoso) e hidralazina (vasodilatador arterial direto). Posteriormente, comparou-se essa associação com enalapril, demonstrando efeito benéfico sobre a tolerância ao exercício. A hidralazina é bem absorvida e rapidamente metabolizada pelo fígado durante a sua primeira passagem , de modo que a biodisponibilidade é baixa e variável de um indivíduo para o outro . É metabolizada ,em parte, por acetilação numa taxa que parece exibir uma distribuição bimodal na população . A meia vida da hidralazina varia de duas a quatro horas porém os efeitos vasculares parecem persistir por mais tempo do que as concentrações sanguíneas .
A posologia varia de 40 a 200mg/dia. A dose mais alta foi escolhida como aquela que em que existe uma pequena probabilidade de desenvolvimento de síndrome semelhante ao lúpus eritematoso. Doses mais

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