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Um grão de ouro
Alimento de alto valor biológico, a proteína da soja é supernutritiva
No Oriente, a soja já era cultivada há milênios. Mas foi somente no século 16 que esta leguminosa começou a se difundir no Ocidente. Com os séculos, veio a constatação científica de que ela era uma ótima fonte vegetal de proteínas, ou seja, daqueles tijolinhos que formam músculos, pele e cabelos
O esforço para incluí-la nas refeições compensa. É que a soja possui fibras alimentares do tipo misto, ajudando a regularizar o funcionamento dos intestinos e a baixar as taxas de colesterol. Para que fique mais nutritiva, uma dica é combiná-la no prato com cereais, como arroz, milho ou trigo.
“Contudo, a soja é pobre em cálcio, que deixa dentes e ossos fortes”, adverte Dra Silvia Cozzolino, professora de Nutrição Humana da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. Quem possui intolerância ao açúcar do leite (lactose) ou quer substituí-lo por extrato de soja, deve comer mais alimentos ricos no mineral, como sardinhas, folhas verdes, nozes e sementes. Ainda assim, é aconselhável consultar um nutricionista ou médico para ter certeza de estar ingerindo quantidade suficiente, uma vez que a formação de um bom banco de cálcio é importante para a prevenção de osteoporose.
A ciência ainda não chegou a uma conclusão sobre a relação da soja e menopausa. “São necessárias mais pesquisas para termos uma resposta definitiva sobre este assunto”, pondera Dra Silvia, que também preside a Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição.
De qualquer forma, vale a pena acolher a leguminosa na cozinha. Para integrá-la à culinária, uma sugestão é tirar partido dos derivados, como a proteína de carne de soja (PTS) e o tofu (veja, abaixo,quadro Riqueza Vegetal).
Não fique se sentindo culpado se você achar que não há como integrar a soja aos seus hábitos alimentares. É que o PTS entra na composição de vários produtos, como salsichas e hambúrgueres. Portanto, é provável que você

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