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2.1.1 Risco e incerteza
Devido a diversos fatores externos, tais como mudanças tecnológicas, concorrência, economia, política entre tantos outros, as empresas estão sujeitas a riscos e incertezas no desenvolvimento de suas atividades tornando necessário àquelas a adoção de técnicas que forneçam informações, com a menor subjetividade possível, da ocorrência daqueles fatores sobre os resultados.
Segundo Kassai, Kassai, Santos et al. (1999) apud Martins (2001, p.
310):
Em geral, é feita uma distinção quase semântica entre os termos risco e incerteza, cuja conceituação depende do grau de imprecisão associado às estimativas. Quando todas as ocorrências possíveis, ou estados futuros, de certa variável são conhecidas e encontram-se sujeitas a uma distribuição de probabilidade também conhecida, ou que pode ser calculada com algum grau de precisão, diz-se que existe risco.
Quando essa distribuição de probabilidade não pode ser avaliada, diz-se que há incerteza. A incerteza, de modo geral, envolve situações de ocorrência não repetitivas ou pouco comuns na prática, cujas probabilidades não podem ser determinadas.
Diante desta definição, podemos afirmar que, não raros casos, o ambiente sócio-politico-economico apresenta “barreiras” a elaboração de projeções principalmente no que se refere às de longo prazo, demonstrando que as decisões, muitas vezes, são realizadas com base em hipóteses arbitrárias. Assim, as situações, em que não há dados objetivos anteriores que possam servir de fundamentação a elaboração de projeções, colocam em “prova” a eficiência e eficácia do empreendedor em lidar com situações “desconhecidas”, levando-o a recorrer a especialistas no intuito de buscar informações adicionais que limitem a incerteza advinda das hipóteses formuladas.
2.1.2 Risco e retorno
Apesar dos riscos e incertezas que são apresentados às decisões dos empreendedores, também estes são favorecidos pelos retornos proporcionados pela alternativa escolhida, sendo que ao adotar estratégias

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