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1676 palavras 7 páginas
TEMAS SOCIAIS

Estagnação econômica e crescimento pró-pobre
Nanak Kakwani e Hyun Son
International Poverty Centre, PNUD

Marcelo Neri
Centro de Políticas Sociais do IBRE e da EPGE

Durante os últimos 25 anos, mudanças nos indicadores de transferência de renda, indexando benefícios e critérios sociais baseados em renda per capita, como desigualdade, de elegibilidade, particularmente na previdência social. Em pobreza e bem-estar social, têm refletido a volatilidade do 1995, as despesas com programas sociais já chegavam a ambiente macroeconômico brasileiro: até 1994 as fontes 50% do gasto social brasileiro e 11% do PIB. Em 1998, de instabilidades foram as sucessivas tentativas (e falhas) houve mudança com ajustes progressivos dos benefícios, de estabilização, enquanto a partir mas que não foi especialmente node 1995 a principal foi a chegada tado, já que não exigiu mudança Contribuição do crescimento (%) (e a saída) de crises externas. Neste constitucional. A partir de 2000, Crescimento total último período o país expandiu com a criação do Fundo de Erra1995-2004 1995-2001 2001-2004 programas de transferência de rendicação da Pobreza, houve uma Total -0,63 -0,30 -1,35 da, amortecendo as conseqüências gradual adoção dos programas, Trabalho -1,17 -1,02 -1,59 sociais da maior instabilidade e do provinda do governo central para Não-Trabalho 0,54 0,72 0,24 baixo crescimento observados. os municípios que apresentavam Crescimento Pró-pobre O Brasil foi o país do mundo os menores níveis de Índice de De0,73 0,1 3,07 que apresentou a maior inflação, Total senvolvimento Humano (IDH). A -0,6 -0,74 0,61 no período de 1960 a 1995. Desde Trabalho expansão de programas focalizados 1,33 0,84 2,46 o começo dos anos de 1980, con- Não-trabalho de transferências de renda conditer a inflação passou a ser o foco Em pontos de percentagem anuais. cionada, como o Bolsa-Escola, e das políticas públicas brasileiras. Fonte: microdados da PNAD/IBGE 1995-2005. agora o Bolsa-Família,

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