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INTRODUÇÃO

O homem passa boa parte de sua vida no ambiente de trabalho, não se pode negar sua influência na saúde desse trabalhador. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde - OMS, a saúde pode ser comprometida por agentes agressivos ou fatores de risco como: ruído, temperatura, mobiliário, iluminação e por outros fatores trazidos pelo mundo moderno, como: falta de comunicação com outras pessoas, monotonia e principalmente ausência de desafios intelectuais por movimentos repetitivos. A partir desta afirmação podemos dizer que saúde é a resultante do ambiente físico e emocional, aliados a hábitos e estilos de vida. Observa-se aí a importância da ergonomia na solução dos problemas detectados. Pois a relação entre os aspectos ergonômicos e os fatores estressantes, constitui-se em aspecto a ser administrado em qualquer ambiente de trabalho. Percebe-se uma relação direta entre os índices de stress e dor física com os aspectos ergonômicos e fatores ambientais irregulares. Tal relação se expressa através das posturas inadequadas e do cansaço físico e mental, bem como das condições patológicas adquiridas pela exposição constante a estes fatores.
O enfoque ergonômico do posto de trabalho, ou seja, do veículo usado como ambulância, está no fato de adequá-lo as características psicofisiológicas do trabalhador. Diversos critérios podem ser adotados para se diagnosticar os problemas ergonômicos de um posto de trabalho. Contudo, o melhor critério, do ponto de vista ergonômico, é a postura e o esforço físico exigido dos trabalhadores, desta forma, determinam-se os principais pontos de concentração de tensões psicofisiológicas e biomecânicas que tendem a provocar constrangimentos músculo-esqueléticos.
Deve-se ressaltar também que, nesta profissão, o motorista assume posturas inadequadas em virtude da fadiga de sua musculatura, que é utilizada continuamente durante longos períodos. Sobrecargas maiores, principalmente sobre a coluna vertebral, podem provocar

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