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Há muitos solteiros felizes. Levam uma vida serena e sem conflitos. Quando sentem uma sensação de desamparo, aquele "vazio no estômago" por estarem sozinhos, resolvem a questão sem ajuda. Mantêm-se ocupados, cultivam bons amigos, lêem um bom livro, vão ao cinema. Com um pouco de paciência e treino, driblam a solidão e se dedicam às tarefas que mais gostam. Os solteiros que não estão bem são geralmente os que ainda sonham com um amor romântico. Ainda possuem a idéia de que uma pessoa precisa de outra para se completar. Pensam, como Vinicius de Moraes, que "é impossível ser feliz sozinho". Isso caducou. Daí, vivem tristes e deprimidos. O mundo mudou muito desde então. É só olhar como vivem as viúvas. Estão todas felizes da vida. Contudo, como muitos jovens ainda sonham com esse amor romântico, casam-se, separam-se e casam-se de novo, várias vezes, até aprender essa lição. Se é que aprendem. Se um jovem já tem a noção de não precisa se casar par ser feliz, ele pulará todas essas etapas que provocam sofrimento.

tudo leva a crer que somos mesmo feitos para a vida em grupo. Nossos ancestrais aprenderam desde cedo a buscar nos outros proteção contra predadores, ajuda na hora da caça e parceiros para se reproduzir. a primeira conclusão é que esse movimento nunca seria possível sem desenvolvimento econômico. Viver sozinho acaba sendo visto como uma forma de usufruir de um leque imenso e sempre renovável de oportunidades criadas pela vida moderna. “Viver sozinho permite que você tenha seus próprios horários e isso propicia uma sensação enorme de liberdade”, diz, Klinenberg antes de acrescentar: “você pode acordar quando quer, dormir quando quer... Esse tipo de liberdade pode proporcionar muito prazer quando se vive em uma cidade grande e vivemos guiados por horários e compromissos”. A possibilidade de manter uma vida social ativa é um aspecto primordial dessa experiência de viver só e, nesse sentido, hoje é bem difícil alguém ficar realmente sozinho numa cidade grande,

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