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Desde a década de 50, o BNDES contribuiu para o desenvolvimento da indústria automobilística e de autopeças e vem modificando sua atuação de forma a acompanhar as prioridades das políticas governamentais. Participou da implantação dessa indústria no país do crescimento do setor de autopeças, a implantação de novas unidades e da modernização nos anos 90 e do estímulo às vendas de veículos comerciais. Naquela década, a maioria dos projetos de veículos realizados recebeu apoio da instituição, que também buscou apoiar de forma efetiva a rede de fornecedores.
Dada a crescente importação de veículos e a deterioração do balanço de pagamentos, o governo estabeleceu políticas que limitavam progressivamente a importação de componentes já fabricados no país, de carros montados e até de veículos CKD (completely knocked down) que tivessem componentes produzidos no país.
O governo federal produziu uma série de decretos que inibiam a importação e estabeleciam incentivos de natureza cambial e fiscal. Exemplos dessa política foram à concessão de cotas para importação de peças não produzidas no país, o câmbio favorecido para importação de equipamento e a isenção tarifária para importação de componentes destinados a automóveis. Somente os projetos aprovados pela Geia teriam direitos aos incentivos. Estabelecia-se também um programa de nacionalização rápida para as peças; já em 1960, caminhões e veículos utilitários deveriam atingir 90% de nacionalização, e jipes e carros de passeio, 95%.O esforço para produzir os insumos no país levou à necessidade de financiar e incentivar a indústria de autopeças pelo BNDES e estabelecer maior participação da manufaturada nacional.

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