015688452038

IFB- Instituto Federal de Brasília.
Fundamentos da Arte e Educação- Professora: Cinthia
Aluna: Raquel- 2° período- Licenciatura em Dança.

Como se avalia uma aula de dança?
Essa é uma pergunta difícil de responder, porque é delicado falar sobre avaliação, principalmente na arte, que é diretamente ligado às pessoas, às subjetividades e ao contexto em que estão inseridos o trabalho, o artista e o avaliador. Definir uma forma avaliativa objetiva para algo subjetivo surge conflitos, mas é possível. É importante ter critérios mais objetivos em uma avaliação de dança em escolas, mas é imprescindível saber reconhecer que é um bom trabalho, que ele se esforçou pra fazer a proposta pedida pelo professor.
O conhecimento gera critérios que dialogam com os limites do gosto e das afinidades. O conhecimento permite objetivar o subjetivo. Infelizmente, conhecimento em arte é domínio de poucos. No mundo das artes, são os críticos, os acadêmicos, os detentores de “notório saber” que assumem esse conhecimento e, portanto, assumem a exclusividade de avaliar publicamente os trabalhos artísticos escrevendo, escolhendo, indicando, comprando e vendendo. Isso é ruim, pois nem todas as pessoas tem acesso a esse conhecimento que seria de extrema importância para o desenvolvimento da sociedade.
Avaliar não é julgar, o julgamento vem de um parecer individual sem conhecimento. É possível que se a escola, o professor de Arte, iniciar um trabalho consistente na transmissão e construção do conhecimento das linguagens artísticas, tanto a disciplina Arte quanto a arte em sociedade serão beneficiadas.
A avaliação pode gerar parâmetros e embasar os julgamentos exigidos pela burocracia escolar, as notas ou conceitos. Mas não resumir avaliação à nota, ou ao conceito, ambos atrelados, muitas vezes, ao prêmio ou à punição.O professor precisa ter condições de avaliar o trabalho artístico em si, o uso dos materiais, as escolhas, a articulação dos elementos da linguagem, o diálogo com a história