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Uma tecnologia de sucesso na renovação de pastagens degradadas e na agricultura de alta produtividade no Centro-Oeste
Dirceu Luiz Broch
Engº Agrº, M. Sc., Pesquisador da FUNDAÇÃO MS. E-mail: fms.ms@terra.com.br
A pastagem degradada é o câncer da pecuária brasileira, pois pode levar o pecuarista tradicional e a região toda envolvida neste modelo, a obter baixa rentabilidade. A pecuária tradicional extensiva, com sua pastagem degradada, amarga os seguintes índices zootécnicos: capacidade de suporte inferior a 0,8 UA/ha, eficiência reprodutiva inferior a 50%, desfrute médio de 11%, abate entre 36/48 meses, produção inferior a 3,0 arrobas/ha/ano. A degradação da pastagem é reflexo de erros tecnológicos quem vem sendo praticados deste a formação da pastagem, principalmente devido a: falta de correção da acidez e fertilidade do solo, falta de adubação de manutenção, e manejo incorreto da pastagem.
Culpa-se o pecuarista por esta situação, mas hoje com o preço da carne, dos corretivos e máquinas agrícolas, recuperar pastagens degradadas via adubação é obter baixo retorno econômico, quando o mesmo existir. Pois, o custo só em corretivos e fertilizantes fica em torno de R$ 800,00 a R$ 1.000,00/ha, equivalente a 14,5 a 18,2 arrobas/ha, para a sua renovação. Por outro lado, recuperar pastagens degradada com agricultura através do sistema Integração Agricultura-Pecuária (IAP) é uma boa opção, pois a agricultura oferece as seguintes vantagens: retorno mais rápido do capital investido, adubação residual que fica para a pastagem, facilita a troca de espécie forrageira, recuperação da produtividade da pastagem, produção de forragem com alta qualidade no período mais crítico (outono-inverno). Entre estas vantagens, destaca-se o rápido retorno do capital investido, pois através de uma agricultura tecnificada, é possível no primeiro ano de plantio da soja, produzir entre 50 e 60 sc/ha, obtendo-se um faturamento bruto de R$ 1.750,00 a R$ 2.100,00/ha num período de seis meses

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