01 Lei De Ohm2009 I

Laboratório de Eletricidade e Magnetismo

Experimento 1 - Lei de Ohm
Conceitos
Montagem de circuito simples com fonte de tensão, resistência de proteção, instrumentos de medição e resistor a ser medido. Escolha das escalas, medição, precisão das medidas.
Introdução
No estudo de circuitos elétricos de corrente contínua, a expressão algébrica V = R * I (i.e. tensão elétrica V igual a resistência R vezes corrente elétrica I) é uma fórmula conhecida desde o segundo grau quando foi, provavelmente, apresentada como “Lei de Ohm”. Pretendemos, aqui, retomar o assunto tratando-o sob o ponto de vista experimental. Antes porém, é importante diferenciarmos pelo menos dois conceitos: o de “Lei de Ohm” e o de “resistência elétrica”.
• O pesquisador G. S. Ohm descobriu que metais e muitos outros condutores elétricos apresentam uma relação de proporcionalidade direta entre corrente e tensão elétrica, a constante de proporcionalidade assim definida é chamada de resistência elétrica. É claro que, neste caso, a resistência é constante e independente da tensão ou corrente (pelo menos até certos limites). A relação de proporcionalidade pode ser escrita V = R * I, R = constante. Condutores ou partes de circuitos (por exemplo contatos elétricos) que obedecem à Lei de Ohm são, em muitos casos, chamados de
“ôhmicos”.
• Do outro lado, para qualquer componente ou parte de circuito podemos estudar a tensão VAB e a corrente IAB entre pontos “A” e “B”. Também neste caso pode-se escrever que VAB = R * IAB e chamar
R de resistência elétrica entre os terminais “A” e “B”, mas esta resistência R não será necessariamente constante (i.e. poderá depender da corrente ou tensão aplicada). O comportamento destes elementos é chamado de “não linear” (ou “não ôhmico”). Encontraremos diversos exemplos deste tipo ao longo desta disciplina de laboratório.
Assim, uma resistência elétrica R (ôhmica ou não) pode ser obtida a partir dos valores de V e de I nos bornes ou terminais do componente pelo cálculo do