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Lendo a palestra da Fátima Cortella sobre Administração e Gestão do Tempo, apesar de te achado muito interessante e nunca tivesse pensado que nós administramos o nosso tempo dessa maneira, que encaráramos o tempo como algo que está fora de nós, que nos oprime e escraviza, que vivemos “correndo atrás do tempo” para dar conta de cumprir suas leis inexoráveis e não sermos punidos na vida.
Nunca pensei que a natureza física do tempo é real, que a existência do tempo é objetiva, compulsória, não depende de nós que ele exista ou não. O tempo existe e o ser humano não pode fazer nada a respeito! E tem mais: o tempo torna-se inútil tão logo é usado; o tempo é perecível.
É muito interessante pensar no seguinte parágrafo:
Ao admitir a inevitabilidade da existência do tempo, o homem tratou de minorar o seu medo diante dele, dividindo-o em pedaços (dias, meses, anos; horas, minutos, segundos). Mas essa “organização” do tempo é apenas didática, funcional e arbitrária, e é também humana, já que “fomos nós que inventamos a idéia de dividir o tempo em intervalos para organizar melhor nossas vidas e controlar nossos medos. Com certeza poucas pessoas pensam dessa maneira.

Outro ponto interessante é a maneira dos orientais encararem o tempo como ela descreve no parágrafo abaixo.
Os orientais têm outro modo de encarar o tempo e conviver com ele. Além da natureza física do tempo, o tempo cronológico (chrónos), igualmente dividido e organizado, os orientais consideram também o significado cairológico do tempo (kairós), que é o aspecto que o tempo assume particularmente a cada indivíduo, é o tempo interno de cada pessoa, e como não há pessoas iguais, não há também tempos internos iguais.
Nós até não desconsideramos isso, quando usamos expressões do tipo “ritmo da pessoa” ou “ritmo de cada um”, mas temos o hábito de encarar isso como sendo somente a maior ou menor velocidade com que as pessoas costumam fazer as coisas.
Existe um fator bem interessante, que diferencia a

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