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CONCEITO DE ANTROPOLOGIA:
A antropologia é uma ciência que se dedica ao estudo do ser humano de forma holística. O termo é de origem grega e é a junção de anthropos (“homem” ou “humano”) e de logos (“conhecimento”). A antropologia é uma ciência integradora que estuda o homem no âmbito da sociedade e da cultura a que pertence, combinando perspectivas das ciências naturais, sociais e humanas.
RELATIVISMO CULTURAL:
Relativismo cultural

Ao contrário da postura etnocêntrica, a postura do relativismo cultural defende que:

(a) cada cultura tem especificidades próprias, resultantes de fatores sócio-históricos que definem a identidade dos seus membros; por isso

(b) não é admissível a existência de culturas superiores e inferiores; e

(c) uma cultura não pode ser compreendida de fora, ou seja, não podemos impor nossos conceitos e parâmetros culturais para julgar uma cultura diferente da nossa.

Na história da antropologia, o relativismo surgiu como reação ao etnocentrismo e ao evolucionismo social (teoria evolucionista). O etnocentrismo evolucionista privilegiava a objetividade na investigação de outras culturas, ignorando atitudes de respeito pela identidade e pela diferença culturais. O relativismo cultural constitui uma contribuição importante para a antropologia e para o processo de aprendizagem multicultural, já que desenvolveu técnicas de investigação das complexidades e da diversidade cultural.
O relativismo cultural defende a validade e a riqueza de qualquer sistema cultural e nega qualquer valorização moral e ética dos mesmo. Não podemos, dessa formar, comparar culturas, no sentido de conferir maior valor a uma ou outra. São todas equivalentes.
Em suas manifestações mais extremas, o relativismo chega a comparar o vudu com a ciência ocidental e a legitimar a poligamia, sacrifícios.
A posição relativista já foi criticada por defensores dos direitos humanos, que consideram certos hábitos de determinados povos como um atentado aos direitos básicos

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