003918352410

2629 palavras 11 páginas
“Depois de mim, o dilúvio”: o “círculo vicioso da dívida” pública
Israel Souza2 O governo da FPA fez aprovar, na Assembléia Legislativa do Acre (ALEAC), um pedido de empréstimos, segundo Informação veiculada na imprensa local supera um bilhão. Os deputados que foram favoráveis ao pedido de empréstimo argumentam, em Seu favor, por que isso representa “benefícios para o povo do Acre”. Ciente da importância do tema da dívida pública para entender a conjuntura de Nossos dias e a recente história do Acre, nos toma um objeto de reflexão., através do modelo de “desenvolvimento sustentável”, a relação entre os processos de endividamento crescente do Estado e de comprometimento – também crescente – de nosso território e riquezas naturais. A tese central defendida é: de endividamento, o atual governo Implantou um modelo de desenvolvimento que mostrou um fracasso multifacetado. E agora, a fim de atenuar e encobrir as mazelas geradas pelo modelo adotado, se lança desesperada busca por novos empréstimos. ’Pretende com isso ganhar mais um fôlego político-leitoral neste difícil momento de sua legitimidade declina. Indicar que o governo entrou numa espécie de “círculo vicioso da dívida”, com graves implicações e outras ainda por vir. A matriz do “desenvolvimento sustentável”
Como é amplamente sabido, o “desenvolvimento sustentável” no Acre tem seu fundamento na relação do governo da FPA com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Mundial (BM). Então, foi assinado o Contrato de Empréstimo BID 1399/OC-BR para implantação do Desenvolvimento Sustentável do Acre (PDSA). O valor foi de 108 milhões de dólares dos quais 64,8 milhões do BID e 43,2 milhões de contrapartida local. O objetivo era constituído de três componentes: 1) manejo sustentável e conservação dos recursos aturam; 2) apoio e fomento do desenvolvimento produtivo sustentável e do emprego; e 3) infra-estrutura pública do

Relacionados