Ética prática

802 palavras 4 páginas
A responsabilidade dos atos se dá a partir do momento que o agente tem liberdade de opção e decisão. Para o julgamento de alguém, sobre determinada ação, é necessário o conhecimento do ambiente, da situação, das condições concretas em que o indivíduo vive e está a fim de definir se existe a possibilidade de opção e decisão necessária para poder imputar-lhe uma responsabilidade moral. Para Aristóteles, existem duas condições fundamentais para esse julgamento: que o comportamento do sujeito possua um caráter consciente e que a sua conduta seja livre. A ignorância é um ponto importante a ressaltar, uma vez que esta é uma condição que exime a responsabilidade moral. Porem, entra em questão caso o responsável por um ato não sabia, o que, teoricamente deveria saber. Dessa forma, para que seja avaliada uma situação de ignorância deve-se examinar o contexto das circunstancias, da natureza e do histórico do agente. Caso seja comprovada a impossibilidade subjetiva ou objetiva da consciência de seus próprios atos, o indivíduo pode ser isento de sua responsabilidade pessoal.
As atitudes humanas podem ser desencadeadas por coação externa, ou seja, uma pressão social externa vindo de diversos fatores (tanto da própria sociedade, como de instâncias menores como família e amigos), acatando que a realização de determinadas atitudes que são vistas como subversivas destrutivas ou antiéticas, que não tenham esse fim essencialmente - como, por exemplo, uma criança tocar a campainha de uma casa por pressão dos primos e acabar dificultando os afazeres domésticos da jovem mãe que ali reside. O jovem não tinha ideia do problema que seu ato iria resultar, devido a sua insensatez a respeito do ato, porém, aconteceu. Com base em Aristóteles, o autor coloca que a falta de coerção externa nos atos é uma condição necessária para avaliar a condição moral do sujeito, que vai estar baseado somente no seu ser. O autor também coloca um exemplo da coação moral mal utilizada, ou seja, em um caso de

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