O nascimento da história

FURET, François. O nascimento da história. In: FURET, François. A oficina da história. São Paulo: Geradiva, s/d. 210p. p. 109 – 135. Uma dupla tradição A história, como nós conhecemos, só passou a existir como disciplina no século XIX. Antes disso, ela estava dividida em duas atividades intelectuais: a erudição e a filosofia. Aquela consistia nos antiquários, isto é, especialistas e preservadores do antigo. Dessa preservação surge o fato histórico, fator que no século XIX é a história em si, porém que para a história nova é somente uma parte da construção histórica. Diferente da história atual, os antiquários visavam a somente preservar o que os historiadores antigos tinham deixado. Limitavam-se a comentá-los e trabalhá-los em suas margens. O antiquário alternava-se com a função de historiador, porém nem sempre ele tinha essa função, já que seus estudos não estão sempre relacionados à história. Com o aparecimento de diversas fontes, o antiquário vê a necessidade de um afloramento de seu senso crítico para buscar o verdadeiro. A partir disso, segundo Furet: “a segunda metade do século XVII não inventa a história. Retrabalha os seus materiais e, ao fazê-lo, desloca suas linhas que pareciam fixadas para sempre.” (FURET, s/d, p.110) Assim, no final do século XVII, o antiquário já começara a distinguir o verdadeiro, o verossímil, ou seja, verdade ou mentira, tinha uma grande semelhança com a realidade, e o falso. Não mais se preservava, agora já…

A historia estava dividida em duas atividades intelectuais que naquela época se ignoravam: a erudição e a filosofia. A erudição estava nas mãos dos antiquários (especialistas no antigo). É desta tradição que vem o “fato histórico”. Os modernos se limitavam a comentar os historiadores antigos, a trabalhar nas margens. Alimentam estudos que não são de verdade historia, pois falavam de costumes, instituições, arte etc. a historia é feita de analise cronológica dos regimes e dos governos.…

O Nascimento de Vênus – Sandro Botticelli O Nascimento de Vênus é uma obra do pintor italiano Sandro Botticelli. A pintura mostra a Vênus surgindo nua de uma concha sobre as espumas do mar. A obra ainda apresenta Zéfiro, o vento do Oeste, assoprando na direção da deusa, acompanhado pela ninfa Clóris. À direita de Vênus, há uma Hora (deusas das estações) que lhe entrega um manto com flores bordadas. A deusa de Botticelli incorpora o ideal de beleza do Renascimento: seus membros…

Demócrito, contudo, era tido em alta conta por Bacon, que o considerava mais importante que Platão e Aristóteles. A ciência deve restabelecer o imperium hominis (império do homem) sobre as coisas. A filosofia verdadeira não é apenas a ciência das coisas divinas e humanas. É também algo prático. Saber é poder. A mentalidade científica somente será alcançada através do expurgo de uma série de preconceitos por Bacon chamados ídolos. O conhecimento, o saber, é apenas um meio vigoroso e…

O NASCIMENTO DA BORBOLETINHA 1- Era uma vez um jardim muito bonito, cheio de flores de todas as cores e perfumes. Lá viviam as joaninhas, as formigas, as abelhas, os passarinhos, as aranhas,os grilos e muitos outros bichinhos. 2-Numa bela manhã de primavera, quando dona Joaninha pousou na folha da roseira, viu um ovinho pequenininho e diferente. Então, a dona Abelha, que pousou bem pertinho do ovo olhou disse: — Ora, isso é ovo de lagarta! Vamos receber mais uma nova moradora aqui…

Análise do texto “Introdução à História da África”, de Elisa Larkin Nascimento. Resumo: Este artigo tem como objetivo analisar o texto de Eliza Larkin Nascimento a respeito da história da África e as desconstruções de conceitos de raça. Palavras-chave: Análise, História da África, Elisa Larkin Nascimento, raça. Introdução: Vários historiadores e cientistas, principalmente, europeus, criaram teorias e mitos de que o continente africano não possuía história e que o seu povo era,…

Com mistério nas antigas instituições jurídicas, das leis e até atas que comprovem a pratica, há grande dificuldade no estudo do direito oriental. Seja como for, no Egito o rei era o “senhor do direito”, era o ele que castigava e protegia. A sociedade egípcia era um sistema eminentemente teocrático. O rei que fazia os papeis de governante, sacerdote, juiz e guerreiro. Digamos que tinha todos os poderes do Estado. Sendo as-sim, tudo que jurídico teria grande influencia religiosa. O…

Faculdade de Educação Licenciatura em Pedagogia 5º Período/ Noturno Disciplina: FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS EM CIÊNCIAS I Docente: Discente: Resenha 1 : NASCIMENTO, Fabrício; FERNANDES, Hylio laganá; MENDONÇA.Viviane Melo. et al. O ensino de Ciências no Brasil: história, formação de professores e desafios atuais. Revista HISTEDBR On-line, Campinas n.39, p. 225-249, set. 2010. O artigo dos professores Nascimento, Fernandes e Mendonça, “O ensino de Ciências no Brasil:…

Surgimento da Historia Em que deve basear-se o discurso sobre o nascimento da história? É possível falar sobre o nascimento da história ou apenas do percurso e processo das criações humanas ao longo do tempo? Na forma como está colocada, esta questão propõe pelo menos dois caminhos de reflexão: primeiro a determinação de um antes e um depois, caracterizando um "momento" a partir do qual se pode dizer "daqui em diante existe história, antes disso ela não existia". O segundo caminho é de…

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