Globalização e transculturação

DO TEXTO: “Globalização e Transculturação” do sociólogo Otávio Ianni. Nesse estudo, analisam os diversos aspectos de processo de transculturação, mundialização, ou conhecido como globalização que leva consigo a ocidentalização do mundo que vem ocorrendo desde o inicio dos tempos modernos, onde vem revelando manifestações e desenvolvimentos pela influencia de culturas e civilizações orientais. A transculturação seria um processo que ocorre quando um individuo adota uma cultura diferente, onde ela esta ligado a transformação das culturas locais vindo da adoção de padrões através de fronteiras culturais, e envolvendo sempre diferentes etnias e culturas, seria um multiculturismo onde existe diferentes culturas numa determinada sociedade ou região, mas também pode ter transição entre duas culturas, ambas ativas e cooperantes, para uma nova realidade civilizatória. São múltiplos, surpreendente e fascinante os processos socioculturais que desenvolve pelo mundo, mesclando culturas e civilizações, os modos de agir, sentir, pensar e imaginar, onde esses estudos procura desenvolver as origens das nações e o desenvolvimento de progressos e retrocessos. O autor Octavio Ianni, vê a possibilidade de que as historias das culturas e civilizações, compreende a literatura e a sociologia, as artes e as ciências sociais, transformando em um processo de transculturação, e em seus estudos sobre a globalização,…

Octávio Ianni Octavio Ianni (Itu, 13 de outubro de 1926 — São Paulo, 4 de abril de 2004) foi um sociólogo brasileiro. Biografia [editar] Octavio Ianni formou-se em ciências sociais na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, em 1954. Logo após a formatura, integrou o corpo de assistentes da Faculdade, na cadeira de Sociologia I, da qual Florestan Fernandes era o titular. Foi um pensador devotado à compreensão das diferenças sociais, das injustiças a elas associadas e dos…

3. História como memória social A visão tradicional da relação entre a história e a memória é relativamente simples. A função do historiador é ser o guardião da memória dos acontecimentos públicos quando escritos para proveito dos atores, para proporcionar-lhes fama, e também em proveito da posteridade, para aprender com o exemplo deles. A história, como escreveu Cícero em um trecho que se tem citado desde então (De oratore, ii. 36), é a “vida da memória” (vita memóriae).…