Poesia, música, narrativa e cinema: confrontos entre linguagens no ensino de nível fundamental e médio

Godoi BRAGANÇA PAULISTA, 15 DE MARÇO/2010 I- INTRODUÇÃO Este relatório tem o intuito de apresentar o resumo das atividades realizadas para o desenvolvimento do projeto Poesia, música, narrativa e cinema: confrontos entre linguagens no ensino de nível fundamental e médio no período de dezembro/2009 a fevereiro/2010 em que foram estudados os conceitos de narrativa e cinema. Nesta etapa do projeto, cada integrante se responsabilizou por uma parte da pesquisa, que envolve narrativa e cinema, trabalhando individualmente. Foram feitas reuniões para que os resultados obtidos nas leituras fossem discutidos. Alguns dos textos trabalhados foram iguais para todos os integrantes do projeto, porém, cada um teve como foco um elemento primordial. Os resultados obtidos nesta fase serão transcritos a seguir de acordo com a relação que os itens estabelecem entre si. II- NARRATIVA – Edna L. O. Fagundes Conforme os objetivos desse Projeto de Iniciação Científica, neste momento específico os componentes do grupo de estudos se dividiram e cada um se responsabilizou por uma parte do projeto, que envolve Poesia, Música, Narrativa e Cinema. Contam abaixo as impressões e resultados obtidos no quesito narrativa. II.a) Teoria do Conto Falando sobre Narrativa, o professor orientador separou o material a ser pesquisado, de acordo com a bibliografia apresentada no projeto. Iniciei a leitura com o livro Teoria do Conto,…

LEITE, Ligia Chiappini Moraes Leite. O foco narrativo. São Paulo: Àtica, 1993. [...] A diferença principal entre narrativa e cena está de acordo com o modelo geral particular: sumário narrativo é um relato generalizado ou a exposição de uma serie de ventos abrangendo um certo período de tempo e uma variedade de locais, e parece ser o modo normal, simples, de narrar; a cena imediata emerge assim que os detalhes específicos, sucessivos e contínuos de tempo, lugar, ação,personagem e…

O foco narrativo da obra "São Bernardo", segundo a tipologia estabelecida por Norman Friedman, é de um narrador-protagonista, ou seja, o personagem principal do enredo é também o seu narrador. Como a professora Ligia Chiappini Moraes Leite bem explica em "O Foco Narrativo" isso significa que o narrador não tem acesso ao estado mental dos outros personagens, e narra de um ponto fixo, limitando-se às suas percepções, pensamentos e sentimentos. Nesse caso o narrador é Paulo Honório. Quando…

narrativas epistolares e os livros de memória ganharam uma perfeita acomodação ao contexto sóciohistórico, ou vice-versa, formas mais convincentes, para o leitor mais objetivo, mais prático e ainda entusiasmado com a invenção da imprensa. Escrever a verdade na ficção, ou melhor, apresentar a representação da realidade ao leitor, mesmo que abusando de recursos carnavalescos ou convenientemente da ironia, está longe de ser tarefa simples. O texto narrativo faz parte da vida cotidiana do…

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA – UEPB CENTRO DE EDUCAÇÃO – CEDUC DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES – DLA CURSO DE LETRAS Componente Curricular: TEORIA E CRÍTICA LITERÁRIAS II Carga Horária: 66 HORAS Oferta: 2014.2 Ano: 2014 Turmas Inglês e Espanhol Professor: Dr. ANTONIO DE PÁDUA DIAS DA SILVA PLANO DE CURSO 1. Ementa: Narrativas literárias: aspectos históricos, formais e conteudísticos do romance, do conto, da crônica, do ensaio. Tendências da crítica…

narrador que faz uma retrospectiva de sua vida terrena logo após a sua morte. E inicia a narrativa falando de sua morte, depois da genealogia e só no capítulo 10 fala do seu nascimento. Na época os romances eram escritos enfocando o tempo de forma linear. Brás Cubas ao narrar as suas memórias depois de morto, faz da forma como melhor lhe convém. E assim, prende o leitor, que quer saber o desfecho. A narração é feita em primeira pessoa. Brás Cubas é o narrador observador e…

seguinte temática: Planos Narrativos e seus subtópicos: ponto de vista, começo e epílogo no romance e tipos de romance, onde procurarei explicar de forma clara e objetiva suas definições e explicações mediante ao conteúdo. Pois sabemos que no romance os planos narrativos possuem diversas classificações e diante disso é de fundamental importância ressalta-las sendo elas: linear, progressiva, vertical ou analítico, monofônico, polifônico entre outras. Assim, serão expostas as definições…

do Mané Fulô... Peguei-lhe do braço. Arrastei-o. A rua já estava escura, e tropeçávamos na buraqueira. Subiu do chão, solerte, uma cabrita alvacenta. E, se o Manuel quisesse falar, cortava a língua, porque os seus dentes se mastigavam sem pausa. Pus o amigo para dentro da minha casa: — Você dorme aqui, Manuel. Eu vou agir...” (grifo nossos). Esse autor onisciente intruso presente no conto comprova-se através do uso da primeira pessoa no trecho apontado, confirmando o que Norman…

homem “ciumentíssimo”(pág.61) “riquíssimo”(pág.63). O grau superlativo absoluto sintético, demonstra que este varão é incomparável, não há ninguém igual a ele. Ela, tem “olhos verdes(...)meio oblíquos tão brilhantes.”(pág.64). Os olhos oblíquos fazem pensar imediatamente em uma das mais famosas personagens da Literatura Brasileira, criada por Machado de Assis, a Capitu, de Dom Casmurro. Os olhos da menina são definidos pela personagem José Dias, em conversa com Bentinho: “Você já…

Mensagem é um pensamento ou conclusão que se pode depreender da história lida ou ouvida. Configura-se como uma frase. 197 GANCHO, Cândida Vilares. Como analisar narrativas, cit. p. 30. 197 CARDOSO, João Batista. Teoria e prática de leitura, apreensão e produção de texto, cit. p. 41. 198 PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0410891/CA Tema e assunto são identificados ao longo do enredo. O pesquisador mais atento provavelmente encontrará pistas nos acontecimentos e nos…