E P Thompson Costumes Em Comum

estudiosos, sendo assim a existência de formas pré-fabricadas de entendimento bastante escassas. De acordo com o a definição do autor, “No trabalho intelectual sério e crítico não existem ‘inícios absolutos’ e poucas são as continuidades inquebrantadas.” (p. 131). Constantes mudanças de perspectivas refletem no aumento da riqueza intelectual daqueles que pesquisam e se aprofundam nos assuntos que remetem à vulnerabilidade cultural – nascida a partir dos questionamentos de cada estudioso…

criadores desta disciplina, e pelo historiador E. P. Thompson, os quais, ao lado de Richard Hoggart, primeiro diretor do Centro de Birmingham, tecem as primeiras reflexões que irão compor o arcabouço deste campo de pesquisas. Em Cultura e Sociedade, Raymond revela que a esfera cultural – aqui vista como um ponto de vista antropológico - é decisiva tanto para a compreensão literária quanto para os estudos da sociedade. Tanto este pesquisador quanto Thompson partiram de vivências concretas…

tecnologias e fabricantes de armas, para então dizer ao sindicato que estavam em momentos ruins e eles concordarem em fazer cortes de salários. A reação dos demitidos mostrado no filme, num dado momento retrata bem o que disse E. P. Thompson, no seu livro “Costumes em Comum” sobre os trabalhadores da Inglaterra no século XVIII, ao afirmar que se o preço da farinha subisse, eles cobrariam do padeiro, sem compreender os fatores que acarretaram tal fato. Vemos isso na fala revoltada de um…

penitenciárias onde os presos adquirem novos valores/costumes, e que todos estão submetidos através de regras, é uma espécie de cultura, mas que alcança somente os pertencentes ao meio prisional. Esse meio prisional, a assimilação de uma nova cultura específica das penitenciárias faz a função social de pena se tornar incompatível, porque o preso adquire valores que são compatíveis com a penitenciária e que se tornam incompatíveis com a sociedade comum, dos lados de fora do muro das…

contribuiu efetivamente para que tais mudanças ocorressem. A preocupação com a contabilização do tempo foi algo interiorizado na sociedade europeia na medida em que essa foi se industrializando. Para essa descrição utilizaremos o texto de Edward Thompson, no qual temos um profundo estudo sobre esse tema. Crescente utilização de relógios como marca da industrialização. A preocupação com a marcação do tempo e converte-lo em moeda ocorre gradativamente, paralelo ao avanço…

a literatura é capaz de oferecer, para fazer desse material uma possibilidade de multiplicar as formas de se pensar, interpretar, criticar e debater o Direito. Buscamos em autores como Roberto Ventura, Nicolau Sevcenko, Raymond Williams e Edward Thompson o respaldo teórico necessário, na medida em que, ao tratarem da literatura, os referidos autores, também, contribuem para o desvelamento da questão. Palavras-chave: Direito, História, Literatura, interdisciplinaridade, contribuições…

França, segundo Hobsbawm (1998, p. 218), não chegou através da história tradicional dominante e tampouco do marxismo (que só se afirmou de fato nesse ramo a partir dos anos 50), mas veio essencialmente do próprio povo francês, sobretudo através da tradição política de massas da França, que embebedou temas e métodos de autores como Georges Lefebvre e Marc Bloch. Hobsbawm acredita que a demora para o empreendimento da história das classes populares ou das pessoas comuns aconteceu porque a…

A assim chamada acumulação primitiva – Karl Marx Noções iniciais sobre capitalismo A classe comum- E.Thompson THOMPSON, E. P. Tempo, disciplina de trabalho e capitalismo industrial THOMPSON, E. P. Tempo, disciplina de trabalho e capitalismo industrial. In.: ---. Costumes em comum. Trad. Rosaura Eichemberg. Editora Schwarcz, São Paulo:1998.p. 267 – 304. O texto tem por objetivo investigar a significação do tempo para o homem da sociedade ocidental. O foco é direcionado ao período

“o seu pensamento e os produtos do seu pensamento”. É o processo de determinação da consciência pela vida, ou seja, “corresponde à vida real, parte-se do indivíduo vivo e real e considera-se a consciência como sua consciência” (MARX e ENGELS, 2007, p.94). Tal afirmativa é o alento de nosso estudo, pois a formação social que existente no modo associado de produção resiste em conflito à hegemonia capitalista, tornando possível uma ‘outra economia’, outras culturas, outras sociedades a…

história. São Paulo, Paz e Terra, 1999. Texto 2. Será a História uma ciência? In: CARDOSO, Ciro Flamarion. Uma Introdução à História. São Paulo: Brasiliense, 1981. Texto 3. Tempo, Disciplina de Trabalho e Capitalismo Industrial In: THOMPSON, E. P. Costumes em comum. Trad. Rosaura Eichemberg. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. História da historiografia – Uma auto-reflexão a partir da evolução do fazer historiográfico ocidental. Texto 4. As Origens e Do Renascimento à…