Antonio Candido Ficção E Confissão

sociedade brasileira, não como um todo homogêneo, um pano de fundo para as ações da trama, mas como um processo em formação, cujo 111 O eixo e a roda: v. 16, 2008 movimento estrutura problemas escolhidos e os internalizam à economia formal da ficção. Meu objetivo não é analisar o processo histórico como um todo, mas interpretar os desdobramentos de certo fato inscrito no romance, a partir do qual procurarei reconstruir a visão crítica de Machado de Assis em relação ao…

Civilização Brasileira, 1978. [9] CAMPOS, Haroldo de. Metalinguagem & outras metas. São Paulo: Perspectiva, 1992. [10] __________. Ruptura dos gêneros na literatura latino-americana. São Paulo: Perspectiva, 1977. [11] CÂNDIDO, António. Ficção e confissão: ensaios sobre Graciliano Ramos. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992. [12] CARPAUX, Otto Maria.Visão de Graciliano Ramos. In: Angústia. RAMOS, Graciliano. São Paulo: Record, 1994. [13] CARVALHO, Lúcia Helena. Aponta do…

afirma Pouillon1 “esse passado não é artificial com relação a um passado real, porém desconhecido: é o meu único passado psicológico, aquele que eu faço existir e que sem isto não pode existir” (p.40). Ou seja, o passado equivaleria a uma ficção, mas é essa ficção que nos faz significar. E realidade ou não, é o que faz Procópio compreender a si mesmo tanto no passado quanto no presente. Por conseguinte, o recurso à imaginação para captar o que não se oferece à percepção não denota uma…

características desse período são: a pouca utilização de formas mais rígidas de escrita, textos no passado e a criação de grupos relacionados ao movimento. A Segunda Fase do Modernismo (1930-1945) teve início na década de 30 com grande predomínio da prosa de ficção. Essa fase busca definir o que foi proposto em 1922 e busca aprimorar a Primeira Fase. Os autores da época anterior aparecem mais amadurecidos e surgem outros poetas. Surgiram também muitos textos regionalistas, narrativa…

situação que denuncia, tenhamos presente, entretanto, que é ele quem assume, na literatura brasileira, o brado de revolta contra a escravidão, abre espaços para a problemática do negro escravo, num momento histórico em que o negro era, como assinala Antonio Candido, "a realidade degradante, sem categoria de arte, sem lenda histórica"9. Trata-se, inegavelmente, de um notável feito para a época. Ainda sob a perspectiva idealizante do Romantismo, sai a lume, em 1864, um poema que se…

16 – A CONFISSÃO......................................................................................... 1 – GENERALIDADES.................................................................... 16.2 – NATUREZA JURÍDICA......................................................... 16.3 – A ANULABILIDADE DA CONFISSÃO.................................. 16.4 – A CONFISSÃO REALIZADA POR QUEM NÃO PODE DISPOR DOS DIREITOS RELACIONADOS AOS FATOS CONFESSADOS....... 16.5 - A POSSIBILIDADE DE…

surge, em torno dos séculos V a.C. e IV a.C., o gênero lírico no qual predomina a expressão do “eu”, manifestação plena de uma subjetividade, cujo objetivo do eu lírico, a “voz que fala” no poema, é projetar o seu mundo interior, numa espécie de confissão, expressando seus sentimentos, desejos e emoções. É importante destacar que os textos líricos não tratam apenas do amor, embora esse seja um dos temas mais frequentes. Porém outros sentimentos também são retratados como: a angústia da…

sua cidade natal; Emiliano Perneta, simbolista considerado o Príncipe dos Poetas Paranaenses; Emilio de Menezes, poeta envolvido com o parnasianismo e o simbolismo; Andrade Muricy, historiador, crítico e músico e autor de diversos ensaios e obras de ficção; Tasso da Silveira, poeta modernista voltado à temática da religiosidade; e Alice Ruiz, autora e tradutora de haikais. Da região litorânea do Paraná saíram os simbolistas Nestor Vitor, autor de poesias, contos, romances e ensaios; e…

busca por uma filiação 37 2.1.1. No encalço do anti-herói 41 3 – ROMANCE HISTÓRICO. NOVO ROMANCE HISTÓRICO. METAFICÇÃO HISTORIOGRÁGICA 52 4- DA UTOPIA... 63 4.1. Utopia e projeto utópico 64 4.1.1. Estupefação e esmaecimento do projeto utópico na ficção de 70 65 4.1.2. O riso emerge da dor? 72 4.1.3. A esperança não está no passado... nem no futuro 77 4.2. De revolução a zarzuela: Galvez, imperador do Acre 82 4.2.1. A desconstrução do passado 85 4.2.2. O questionamento do…

política – Randal Johnson, Sergio Miceli, Dênis de Moraes 12h – mesa 6: O prazer do texto – Lila Azam Zanganeh, Francisco Bosco 15h – mesa 7: A vida moderna em Kafka e Baudelaire – Roberto Calasso, Jeanne Marie Gagnebin 17h15 – mesa 8: Ficção e confissão – Tobias Wolff, Karl Ove Knausgård 19h30 – mesa 9: Lendo Pessoa à beira-mar – Maria Bethânia, Cleonice Berardinelli 21h30 – mesa 10: Uma vida no cinema - Nelson Pereira dos Santos, Miúcha 06/07 – sábado 10h – mesa 11: Maus…