Um Por Protagonismo Do Ser Social Carcer Rio

trás estímulos à formação de distúrbios quando segregam ou sufocam o indivíduo à aceitação ou nulidade frente às suas necessidades ou condições existenciais – questões religiosas, filosóficas, profissionais, familiares, espirituais, entre outros. O comportamento anormal é determinado em função das especificidades sociais que temos. Assim, compreender a questão “que tipo de homem formar e para que tipo de sociedade” fornece-nos as bases para o entendimento da evolução dos distúrbios na história humana. Da possessão de forças sobrenaturais em nossos primitivos até as explicações fisiológicas compiladas por Hipócrates (460 – 377 d.C.) decorreram-se séculos, pois, o homem primitivo apresentava uma relação de sacralidade com a Natureza e suas vivências interiores eram determinadas pelo o que os deuses evidenciavam em seus comportamentos - ira, maus espíritos, possessões, demônios, etc. Até o ser humano perceber que o cérebro era constituído por uma estrutura funcional própria responsável pela caracterização ou deformidade de comportamentos e atitudes foram necessários estudos e comprovações científicas que viriam determinar futuros estudos e avanços no ramo das pesquisas sobre o comportamento anormal. Da abordagem naturalista de Hipócrates para o retorno à Demonologia na Idade Média imprimiram-se novas concepções nos estudos dos 43 fenômenos patológicos. De vítima a pessoa poderia ser também cúmplice de processos demonológicos inspirados em forças satânicas e perversões…