“Cidades... mundos em miniatura”: as galerias como espaço de consumo e sociabilidade

6316 palavras 26 páginas
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“Cidades... mundos em miniatura”: as galerias como espaço de consumo e sociabilidade

ALEXANDRA NASCIMENTO
Doutora em Ciências Sociais, arquiteta e historiadora.
Professora do curso de História da PUC/MINAS e do curso de Arquitetura do UNIBH

alexandranascimento@uol.com.br

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“Cidades... mundos em miniatura”: as galerias como espaço de consumo e sociabilidade
Resumo: O objetivo do presente trabalho é discutir, tomando como referência os espaços de consumo e sociabilidade – as galerias – as transformações ocorridas com o advento da modernidade. Muitos desses espaços ainda persistem como referenciais no espaço urbano, remanescentes do século XIX ou erigidos ao longo de grande parte do século XX. As galerias deixaram de ser novidade, mas tentam se ajustar à contemporaneidade. Nesse sentido, pensar as galerias como espaços de sobrevivência possibilita compreender as relações de sociabilidade e consumo que se estabeleceram ao longo do tempo.
Palavras-chave: cidade, modernidade, sociabilidade
O espetáculo da modernidade: novos cenários urbanos
As cidades sofrem, ao longo da história, diversos processos de transformação que objetivam sua adaptação às novas necessidades da sociedade. Como espaços privilegiados para abrigar as inovações trazidas pela industrialização são remodeladas.
A consolidação da modernidade nos séculos XVIII e XIX é fruto de um conjunto de transformações nas práticas sociais, políticas e culturais gestadas durante um longo processo de racionalização da vida social, desde a secularização da cultura até a mecanização da produção, esteios da organização social moderna.
Os reflexos dessas mudanças são perceptíveis nas metrópoles, espaços que abrigam grandes concentrações humanas. A consolidação do sistema capitalista ensejou não somente o “fenômeno urbano”, mas também outros fatores como as precárias condições de habitação, a aglomeração humana e a marginalidade. As inúmeras novidades trouxeram consigo a necessidade de pensar não somente a sociedade

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