ética e felicidade

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Partindo de um conceito básico de ética como “saber-viver, ou a arte de viver” (SAVATER, 2002), pode-se dizer que os homens tudo fazem para viver e viver bem. É preciso esclarecer um outro conceito muito importante para a ética – a felicidade.

Pode-se afirmar que, para Aristóteles, a felicidade é o resultado do saber viver. Entendendo a ética como a arte de viver, o resultado desse viver será a felicidade. Ao discutir o que é felicidade é possível perceber que não há um único conceito e entendimento, mas vários. Assim, vamos buscar entender o que na Antigüidade orientavam os filósofos Aristóteles e Sêneca aos seus contemporâneos: o que fazerem para atingir a virtude, e, portanto, serem felizes.

A virtude, que segundo Aristóteles, é o que vai garantir ao homem a felicidade, é “o hábito que torna o homem bom e lhe permite cumprir bem a sua tarefa”, a virtude é “racional, conforme e constante”. (ARISTÓTELES, 2001)

Para o Estoicismo, escola filosófica da qual participa Sêneca, a felicidade consiste em viver segundo a razão – o Logos. Viver segundo a natureza, pois o homem é de natureza racional. Portanto, entendem os estóicos que ser virtuoso é viver segundo a razão.

A felicidade não é a mesma e única para todos os filósofos e momentos históricos. No entanto, vamos trabalhar aqui com apenas dois filósofos da Antiguidade, com concepções e momentos históricos bem diferentes, e teremos como norte das discussões a virtude, ou seja, o que ambos apresentam como necessário aos homens na busca do bem viver.

Vamos buscar o que Aristóteles e Sêneca apresentam como referencial para os homens de sua época no sentido de orientá-los em busca da felicidade. Como cada filósofo apresentou suas idéias em busca de respostas para o que acontecia em sua época, ou seja, pensaram sua época e buscaram discuti-la, explicá-la e, sobretudo, apresentar o que era necessário para sobreviver àquele momento, portanto, assim como qualquer um de nós, também os filósofos são homens de seu

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