ética no conhecimento
EVOLUÇÃO NOS CONHECIMENTOS
Ao longo do tempo, a humanidade, em um processo lento, reuniu diversas informações que foram traduzidas como “conhecimentos”.
De acordo com Ezequias Estevam dos Santos (Manual de métodos e técnicas de pesquisa científica, p. 42), conhecer significa ter a posse de informações, ter noção e ideia de algo que se relaciona com o mundo envolvido. E conhecimento significa prática de vida, consciência de si mesmo e ato ou efeito de saber e conhecer de forma metódica e organizada.
Aos poucos, a humanidade abriu caminho para descrever os fenômenos que estavam ao alcance de sua inteligência, por intermédio da observação e da experimentação. Assim, povos antigos contribuíram no campo da geometria, astrologia, medicina, etc. E, por meio do aperfeiçoamento dos métodos, estes conhecimentos foram se aprimorando.
Sabe-se que, hoje, os cientistas proporcionaram um grande avanço nos métodos de pesquisa, técnicas e coleta de dados, conquistando novos conhecimentos em todas as áreas do saber.
Os conhecimentos estão sendo alterados de forma cada vez mais rápida e intensa, exigindo dos pesquisadores mudança de pontos de vista que pareciam imutáveis sob a ótica da ciência. Novos fatos surgem a todo momento, fazendo-se necessária a constante revisão e a mudança, pois `a medida que novos conhecimentos são introduzidos, a ciência será moldada ou modificada.
Mas como os detentores do saber tem utilizado o conhecimento? Será que o saber sempre conduz o homem positivamente?
O mau uso do conhecimento é um gesto antiético que gera preocupação em vários segmentos.
As pessoas que se julgam conhecedoras podem se tornar intransigentes, arrogantes. Podem manipular o senso comum, utilizando-se de seu conhecimento de forma inadequada.
No campo da ciência o senso comum aceita o resultado das pesquisas como verdades absolutas, não utilizam a dúvida, o questionamento. Porém, as verdades científicas também são falíveis.
Desta maneira,