ética - isso já não é comigo

“Isso já não é comigo...”
Pretendo narrar um dos inúmeros fios da trama da minha vida recente, fios que sei serem comuns a muitos e que, penso, são representativos de traços inquietantes em nosso arranjo social.
Vamos lá. Sou cliente da Oi telefonia desde os inícios da empresa no Brasil; era antes cliente da Telepar, desde que, após idiossincrática resistência, adquiri meu primeiro telefone fixo. Tenho também contrato de serviços de banda larga para uso de internet. Moro em um lugar com problemas de recepção para televisão aberta, então pensei em contratar a Oi TV, mesmo sabendo que pagaria proporcionalmente muito, pelo pouco que usaria. Fiz o pedido em significativo 1º de abril de 2013. Apenas no ato da instalação o técnico Rodnei me informou que eu não teria Globo e SBT no pacote, e eu apenas queria ter, em casa, o básico da televisão aberta, portanto, contratara algo que não me interessava. Disse-lhe para interromper o que fazia, liguei imediatamente para a Oi, solicitando cancelamento do pedido e registrando reclamação quanto ao procedimento de venda da empresa. A atendente Danila orientou-me a não ficar com nenhum aparelho e não assinar papel, foi o que fiz. O técnico, visivelmente contrariado por sua “perda de tempo” e dinheiro, levou de volta o aparelho e a instalação não foi concluída, sendo que nunca tive Oi TV em minha residência.
Contudo, desde então, todos os meses a mensalidade é cobrada, já são 5 vezes. Em todo esse período, foram pelo menos 10 ligações para a empresa, tenho todos os protocolos. Diversos repasses de setor, duas ligações que caíram após muitos minutos de explicação, fazendo com que eu tivesse que recomeçar o procedimento do início com outro atendente. Leonardo, Rosália, Katiuci e tantos outros. Algumas vezes diziam ter resolvido o problema, mas recebia novamente a conta. Fui ao PROCON, o primeiro atendimento foi rápido, eficiente e compreensivo. Foi concedido à empresa um tempo para resolver o problema, como de praxe. Não foi