Álcool Alílico - RMN

Álcool alílico O álcool alílico pode ser utilizado em indústria petroquímica, farmacêutica e cosméticos, na fabricação de polímeros, medicamentos, compostos orgânicos, herbicidas, pesticidas e outros produtos químicos.

Elucidação das substâncias por Ressonância Magnética Nuclear (RMN)
A amostra intitulada de bruta é a fração volátil da reação da glicerina em sistema aberto no tempo zero, utilizando H2O2 como agente oxidante. As amostras descritas como fração 1, fração 2 e assim por diante até a fração 7, são as frações obtidas na destilação da amostra bruta.
As análises por Ressonância Magnética Nuclear (RMN) foram realizadas em um espectrômetro de RMN Avance DRX400, utilizando-se de uma sonda multinuclear inversa de 5mm.
Para identificar as substâncias presentes em cada amostra, foram feitos espectros de 1H, 13C, COSY, HMBC e HSQC, e os resultados estão discutidos abaixo.

AMOSTRA BRUTA
ÁLCOOL ALÍLICO O espectro de hidrogênio obtido para a amostra bruta, esta apresentado na FIGURA 1. Na região destacada, estão os sinais referentes ao álcool alílico.
FIGURA 1: Espectro de hidrogênio para a amostra bruta.

Para se identificar o álcool alílico, partiu-se do dupleto em 4,10 ppm (H1). Pela análise do HMBC, observou-se que H1 correlacionava-se com um carbono em 138,29ppm (C2) mais intensamente do que um carbono localizado em 115,16ppm (C3). (FIGURA 7). Pelo HSQC, determinou-se que o H1 está ligado ao carbono com deslocamento de 63,32ppm (C1) (FIGURA 8), e esse apresenta fase negativa no Dept, indicando que esse é um CH2. Com estas informações, o esqueleto da molécula começou a ser formado.

FIGURA 2: Pré-estrutura identificada 1. O C1, encontra-se na região correspondente à álcool, logo a pré-estrutura da molécula analisada ficaria:

FIGURA 3: Pré-estrutura identificada 2. A análise do Dept, permitiu determinar as fases dos carbonos C2 e C3, sendo que o C2 apresenta fase positiva (CH ou CH3) e o C3 apresenta fase